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Brasil trabalha pelo resgate da dignidade de venezuelanos, diz ministra à ACNUR
Secretária nacional da Família, Angela Gandra; ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves; e Filippo Grandi, alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados (Foto: Divulgação)
O governo brasileiro tem trabalhado para resgatar a dignidade do imigrante venezuelano que ingressa no país em busca de uma nova vida. Foi o que relatou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), na manhã desta quinta-feira (4), na sede da entidade em Genebra (Suíça).
A ministra atualizou a agência sobre o andamento do trabalhos de interiorização dos venezuelanos e afirmou que o processo não ficou paralisado mesmo com a pandemia. Um dos projetos apresentados foi o “Beleza Além das Fronteiras”, que promove autonomia econômica de venezuelanas e migrantes de países vizinhos.
A representante do Governo Federal disse que todos estão sendo devidamente orientados, já ao cruzarem a fronteira, sobre os direitos que podem acessar em território brasileiro e que o processo de interiorização, já com moradia e emprego, tem sido acelerado.
“Essas famílias estão agora sendo preparadas para adaptarem-se à nossa língua, nossa cultura, e devem ingressar no mercado de trabalho ou em seus próprios negócios ainda durante o processo de acolhimento. Admiramos a coragem delas e sabemos que podem contribuir muito com nosso país”, apontou.
Ela relatou, ainda, que o Brasil tem redobrado o esforço com relação aos indígenas provenientes do país vizinho, que têm importantes diferenças culturais e linguísticas com relação aos demais imigrantes. Um dos desafios é convencê-los a participar do processo de interiorização, situação que tem sido trabalhada com diálogo.
Para o alto comissário das Nações Unidas para os Refugiados, Filippo Grandi, a Operação Acolhida e todos os demais processos de recepção de refugiados que vem sido conduzidos pelo Brasil são modelo para o mundo.
“Eu acompanhei a operação e considero que o processo de interiorização tem sido bem sucedido. A situação da Venezuela ainda não está resolvida. Mas a vantagem é que o Brasil tem sido um exemplo no que diz respeito ao acolhimento”, concluiu.
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