Beneficiários de projeto de proteção a pessoas em situação de rua relatam experiência

Relatos de famílias beneficiárias do projeto Moradia Primeiro, desenvolvido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), marcaram o segundo dia da oficina virtual “Gestão e Execução dos Projetos de Housing First: diálogos sobre elaboração de projetos e experiências de implantação", nesta sexta-feira (12).

Baseada no modelo Housing First, a iniciativa oferece acesso imediato a pessoas em situação crônica de rua — mais de cinco anos na rua, uso abusivo de álcool e outras drogas ou com transtorno mental — a uma moradia segura, individual, dispersa no território do município e integrada à comunidade. O casal Teresinha Gomes Ferreira e Loir Ferreira Caetano, de Curitiba (PR), faz parte da política pública e compartilhou a experiência no encontro.

“Feliz é quem tem um cantinho, um tetinho para dormir e ficar em paz. Quando tive a oportunidade de entrar no projeto, foi uma sensação de recomeço de vida. Esse lar foi um berço para nós, em especial para a Terezinha, que tinha problemas de saúde. A minha esperança é que o Moradia Primeiro possa alcançar as pessoas que buscam sair das ruas”, disse Loir.

A oficina teve duração de dois dias. Ao longo do evento, cerca de 280 pessoas participaram dos debates para o aperfeiçoamento de políticas públicas para a população em situação de rua. A ação foi resultado de uma parceria entre o MMFDH e o EUROsociAL, programa da Comissão Europeia que atua na América Latina para contribuir com a redução da desigualdade social.

A oficina virtual contou com a participação de representantes da sociedade civil e gestores e técnicos de órgãos do Brasil, do Uruguai, do Chile, do Paraguai, da Costa Rica, da Colômbia e de Portugal.

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