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MULHERES NO PODER
Gestores reconhecem o aumento da participação feminina na política, mas afirmam que é preciso avançar mais
A representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) apresentou o atual cenário da mulher na política brasileira. (Foto: Divulgação/@interlegis_)
"Digo que estamos avançando, mas não na proporção e no ritmo que deveria ser”. O alerta foi feito pela titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Cristiane Britto, nesta quinta-feira (25), durante evento on-line promovido pelo Interlegis, órgão do Senado Federal. Assista a live.
De acordo com a secretária, o país passou por transformações significativas. "Por anos ouvimos falar, mesmo que de uma forma sutil ou subliminar, que a política não era espaço para mulheres. Mas isso tem mudado. A legislação brasileira tem avançado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem adotado ações neste sentido a cada eleição. A cabeça da mulher brasileira mudou, ela tem se conscientizado que a política também é seu lugar", enfatizou.
Para a gestora, o novo cenário abrange um público bem maior, inclusive a juventude. "Nas eleições de 2018 tivemos um avanço histórico nas candidaturas femininas em relação à faixa etária de 20 a 30 anos. Isso significa que nossos jovens estão se interessando cada vez mais cedo por política, essa é uma mudança comportamental. As expectativas para o futuro são boas, mas a gente precisa mobilizar mais a sociedade, além de avançar mais em leis e no ambiente partidário também", ressaltou.
Ainda durante o evento virtual, Britto destacou iniciativas como o projeto Mais Mulheres na Política, além do protocolo de intenções assinado com 18 partidos no ano passado. O objetivo consistiu em eleger pelo menos uma mulher em cada Câmara Municipal. Saiba mais.
"Foram mais de 187 mil mulheres candidatas em todo o país, ou seja, cerca de 28,5 mil a mais que nas eleições de 2016. O resultado das Eleições 2020 mostrou que tivemos mais mulheres eleitas, foram 658 prefeitas contra 641 em 2016", celebrou.
Atividade
A transmissão foi conduzida pelo diretor-executivo do Interlegis, Márcio Coimbra. Na oportunidade, ele chamou a atenção para a importância da participação feminina no contexto familiar e político do país.
"Se algo impacta a vida das mulheres, impacta dos homens também. Se uma mulher está feliz e seguindo seus sonhos, o ambiente familiar fica mais harmônico para todos, para os homens, para os filhos, para a sociedade. Que as mulheres tenham voz", desejou.
Em seguida, Coimbra ressaltou o trabalho conjunto entre os poderes Legislativo e Executivo. "Estamos aqui para ser parceiros e construir políticas para um país melhor. Por meio desses mecanismos nós queremos alcançar toda a sociedade brasileira", concluiu.
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