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ADOÇÃO
“Poder ser qualquer cor, raça, língua e idade”, diz ministra Damares sobre adoção
Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça, 32 mil crianças estão em abrigos e instituições públicas de acolhimento no Brasil. (Foto: Banco de imagens/Internet)
“Pode ser qualquer cor, raça, língua ou idade, o amor não tem idade. Temos que conversar sobre adoção”, afirmou a ministra Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em transmissão nas redes sociais nesta quinta-feira (25). Mais de 1,4 mil pessoas acompanharam o evento on-line simultaneamente.
A ministra destacou que cerca de 32 mil crianças estão em abrigos e instituições públicas de acolhimento no Brasil. No entanto, apenas 5 mil delas estão disponíveis para adoção. As informações estão disponíveis no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça.
“A nossa lei diz que as crianças têm que ser direcionadas primeiro para as famílias extensivas, isto é, precisa que parentes como: avós, tios e irmãos se manifestem no processo. Nem sempre a família biológica é uma opção, mas isso pode levar anos. No Congresso Nacional há muitos projetos de leis para acelerar esse processo de adoção”, explicou.
A ministra afirmou que a adoção fica ainda mais difícil para crianças com deficiência, com HIV e para aquelas com mães e pais usuários de crack. “A adoção é uma gestação. Nenhuma mulher que gera uma criança tem 100% de garantia que vai nascer sem problema de saúde. Se, na hora da sua vez de adotar, tiver uma criança com deficiência, pense que não existe a criança perfeita. Criança é criança”, disse.
A gestora ainda mostrou preocupação com crianças filhas de mães vítimas de feminicídio e que ficaram órfãs em razão da Covid-19. “Essas crianças precisam ser muito cuidadas. Têm que ter políticas públicas para dar as respostas que o Brasil tanto precisa. Bora, gente. Vamos adotar”, convocou a ministra.
A transmissão foi feita em parceria com o Pastor Anderson Silva e da sua esposa Keila Silva. “A adoção é redenção. Redenção é mergulhar no problema do outro”, afirmou o reverendo.
Fim do abrigo aos 18 anos
Outro ponto de preocupação alertado pela ministra Damares, são os jovens que completam 18 anos e precisam sair de abrigos para adoção. “Esses jovens são jogados na rua”, disse. “O governo Bolsonaro quer mudar isso. É preciso garantir um aluguel social, que eles tenham prioridade em alojamentos de universidades e tenham acesso ao primeiro emprego”, concluiu.
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