“É uma nova visão de direitos humanos no Brasil”, afirma ministra Damares sobre gestão

A proteção dos direitos humanos com foco no fortalecimento de vínculos familiares. Esse é o trabalho desenvolvido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e apresentado por sua titular, Damares Alves, em transmissão pelas redes sociais, nesta terça-feira (30). “É uma nova visão de direitos humanos no Brasil”, disse.

A ministra explicou que o Brasil faz parte da Associação Internacional de Países Amigos da Família. “Estamos no protagonismo mundial em programa de fortalecimento de vínculos familiares. Não há um projeto melhor para humanidade do que a família. Família fortalecida é nação abençoada”, afirmou.

Ela destacou que as ações vêm sendo realizadas, por exemplo, em parceria com as forças de segurança. Em colaboração com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), ao encaminhar dados do Disque 100 e do Ligue 180, foram deflagradas as operações Vetus e Resguardo, para combate à violência contra idosos e mulheres, respectivamente.

“Todo o nosso ministério tem muito respeito aos policiais. Inclusive, entendemos que esses profissionais são parte do sistema de garantia de direitos. São eles que estão na garantia de direitos lá na ponta. Quem disse que direitos humanos não combina com polícia? Tem tudo a ver”, explicou.

Violência contra às crianças

A ministra falou ainda sobre a subnotificação de violações contra crianças e adolescente, durante a pandemia com as escolas fechadas, já que a maioria das denúncias é realizada por profissionais da educação.

“Escola não é só espaço de aprendizado, mas de proteção também. A escola precisa funcionar. Quando as crianças voltarem para as aulas vamos descobrir muitas violações”, alertou.

Durante o evento, a ministra fez questão de destacar os canais Disque 100 e Ligue 180, para denúncias de violações de direitos, também funcionam no número (61) 99656-5008 pelo WhatsApp. “Denunciem”, encorajou.

Participante da live, o secretário nacional dos direitos da criança e do adolescente, Maurício Cunha, afirmou que outra preocupação do ministério são os acidentes domésticos de crianças isoladas em casa. “Essa é a maior causa de internação de crianças no Sistema Único de Saúde (SUS). Por isso, lançamos uma cartilha com cuidados simples para as famílias, que foi exportada para diversos países do mundo”, disse.

Indígenas e quilombolas

A ministra defendeu ainda a vacinação de indígenas, como grupos prioritários estabelecidos pelo Ministério da Saúde. “Estamos vacinando todos eles. Mas ainda há índios com medo de se vacinar. Não tenham medo da vacina, vamos pensar na proteção. Quilombolas, não tenham medo da vacina”, pediu.

A live aconteceu em parceria com o deputado federal, Coronel Tadeu.

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