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SAÚDE MENTAL
Webinário aborda família como espaço de saúde mental em tempos de pandemia
O webinário "Família: Um espaço de saúde mental em tempos de pandemia" foi realizado nesta sexta-feira (30) pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O encontro reuniu autoridades e especialistas para debater a importância do fortalecimento de vínculos familiares para a saúde mental da população durante isolamento social imposto pelo Covid-19.
O evento foi coordenado pela Secretaria Nacional da Família (SNF). Para a titular da pasta, Angela Gandra, a família é o “berço da saúde”. “Desde o início deste governo trabalhamos com esse tópico da saúde mental e abordamos o conceito da família como base social. Porque é de fato onde as pessoas são nutridas, cuidadas, incluídas, onde as doenças são potencializadas ou não. E já no começo desta gestão, trabalhamos nesse tema do combate ao suicídio e à automutilação por meio do fortalecimento familiar”, destaca a gestora.
A secretária nacional da Juventude (SNJ), Emilly Coelho, reforça que os vínculos são de grande importância para esse público. “A família é um pilar fundamental na vida dos jovens e, principalmente neste período de pandemia, tem um papel importantíssimo para garantir a saúde mental. Alguns estudos identificaram estresse e sentimento de solidão como impactos negativos do isolamento sobre a juventude e o envolvimento familiar é decisivo para minimizar essas questões”, enfatiza.
Para a secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNDPD), Priscila Gaspar, é preciso pensar em estratégias para fortalecer a família durante a pandemia. “O período de isolamento para pessoas com deficiência e com doenças raras não é nada fácil, pois os trabalhos em grupo foram interrompidos e a saúde mental foi ainda mais impactada”, afirma.
Outro fator abordado durante o webinário foi o impacto do isolamento sobre o público feminino. “As mulheres têm sido afetadas pela sobrecarga de trabalho que essa pandemia tem evidenciado”, destaca a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), Cristiane Britto. “Elas têm que cuidar dos filhos que estão fora da escola, têm que dar conta do ambiente doméstico e também do trabalho quando estão em home office. São grandes responsabilidades e a família tem papel fundamental para apoiá-las”, continua a secretária.
A situação das populações mais vulneráveis também esteve na pauta do evento. “A população negra brasileira tem sido uma das maiores vítimas dessa pandemia em razão da maior exposição ao contágio, porque apresenta o maior número de trabalhadores informais, que circulam nas ruas e ficam em contato com o vírus. Pessoas que precisam trabalhar, precisam sair. É uma situação dramática de contaminação e estamos acompanhando para tentar minimizar os impactos na saúde mental dessa população nesse período”, confirma o secretário nacional adjunto da Igualdade Racial (SNPIR), Esequiel Roque.
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