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QUALIFICA MULHER
Trezentas mulheres em situação de vulnerabilidade recebem curso de capacitação em Uberlândia (MG)
A secretária nacional de políticas para as mulheres do MMFDH, Cristiane Britto, integrou a lista de autoridades participantes da aula inaugural
As 300 mulheres em situação de vulnerabilidade social contempladas com o curso de Higienista de Serviços de Saúde, do projeto-piloto Qualifica Mulher, esperam melhorar de vida. A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), e teve início com aula inaugural nesta quarta-feira (26).
"Essa é uma boa oportunidade, sobretudo para nós mulheres que somos imigrantes, pois esse curso vai possibilitar o ingresso no mercado de trabalho. A Covid-19 está dificultando o acesso tanto ao emprego como ao estudo. Então ter essa oportunidade é muito positivo para nós", afirmou a venezuelana Ehvis L. M. Corredor, que está inserida no projeto.
A secretária nacional de políticas para as mulheres do MMFDH, Cristiane Britto, esteve presente na primeira aula e celebrou o início do curso. "Ver vocês aqui nesta aula inaugural, em busca de qualificação profissional, enche o meu coração de alegria. A inserção sociocultural e mercadológica que este curso poderá proporcionar a todas vocês representa a oportunidade de construção da autonomia econômica", disse.
Para a gestora do MMFDH, o Qualifica Mulher demonstra o compromisso do Governo Federal com o desenvolvimento do país. “O projeto Qualifica Mulher, em parceria com a Universidade Federal de Uberlândia, chega também para as imigrantes que estão em situação de vulnerabilidade. A expectativa é que o curso ofereça condições para que elas consigam viver com dignidade diante dos processos migratórios complexos que vivenciamos em todo o globo”, acrescentou.
Saiba mais sobre o Qualifica Mulher.
Reitor da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Valder Steffen Júnior citou que a finalidade do curso é promover a inserção no meio cultural e no mercado de trabalho da região. Na oportunidade, ele também enfatizou que muitos imigrantes chegam ao país em situação de extrema vulnerabilidade e sem a documentação básica.
"A universidade pública tem a grande responsabilidade de se juntar ao Governo Federal nos esforços para acolher. Aqui estamos fazendo um recorte às mulheres que, além das dificuldades próprias do imigrante, carregam as vulnerabilidades associadas ao fato de ser mulher", observou.
Capacitação
O curso Higienista de Serviços de Saúde integra o Projeto UAI: UFU Acolhe as Imigrantes, em parceria com o Qualifica Mulher, do MMFDH. A capacitação foi dividida em três módulos que unem o ensino presencial e on-line, com carga horária total de 280 horas e duração de quatro meses.
As imigrantes inscritas são provenientes de Bangladesh, Benin, Bolívia, Burkina Faso, Haiti, Sudão e Venezuela.
Além da formação profissional, as contempladas terão disciplinas de português, noções de informática, empreendedorismo e mercado de trabalho, rede de assistência a imigrantes, cidadania e ética. Estão previstos transporte e alimentação para as alunas.
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