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INFÂNCIA
Iniciativas do MMFDH para combate à erotização infanto-juvenil são apresentadas na Câmara
Gestores do MMFDH apresentam iniciativas de combate à erotização de crianças e adolescentes em audiência na Câmara dos Deputados. (Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados).
O combate à erotização infanto-juvenil foi tema de audiência pública realizada nesta segunda-feira (24) pela Câmara dos Deputados. A titular da Secretaria Nacional da Família, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNPG/MMFDH), Angela Gandra, foi uma das convidadas ao debate. Na ocasião, a gestora apresentou iniciativas que vêm sendo trabalhadas para a proteção da infância e da família.
O destaque foi para a criação de um observatório nacional para monitorar crimes cibernéticos contra crianças e adolescentes. A ação está em processo de tratativas com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Para a secretária, a dificuldade na temática passa por interesses comerciais. “Há todo um conjunto que lucra muito com a sexualização, mas há uma ligação enorme entre a erotização e a violência, e precisamos intervir nessa situação”, afirmou.
De acordo com Gandra, o intuito do MMFDH é trabalhar políticas de prevenção, para que não sejam mais necessárias políticas de proteção. “A erotização infantil faz parte de uma desestruturação familiar e queremos trazer essa responsabilidade para as famílias”, defendeu.
Segurança
Também presente na audiência, Leolina Cunha, diretora do Departamento de Enfrentamento de Violações aos Direitos da Criança e do Adolescente, da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), defendeu a relevância da criação do observatório, já que, segundo ela, um em cada três usuários da Internet é criança.
“Percebemos a erotização desde muito cedo por meio de músicas e conteúdos propagados no meio digital. Um dos principais objetivos também é monitorar as pendências de crimes cibernéticos”, explicou.
A diretora falou ainda sobre o aplicativo “SABE”, que está sendo desenvolvido em parceria com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). “Por meio dessa plataforma, crianças e adolescentes poderão ser instruídos a respeito das formas de violência e poderão ser atendidos diretamente por profissionais do Disque 100”, relatou.
Além dos representantes do MMFDH, participaram do evento a deputada Chris Tonietto (PSL-RJ) e o representante da Coordenadoria Judiciária de Articulação das Varas da Infância, Juventude e Idoso do Rio de Janeiro, Sérgio Luiz Ribeiro de Souza.
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