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MAIO LARANJA
Evento on-line debate o fortalecimento da rede de proteção à criança e ao adolescente
A ministra Damares Alves foi a responsável pela abertura do encontro
O apoio aos conselheiros tutelares foi colocado em pauta durante o webinário “Fortalecendo vidas em um cenário de pandemia”, realizado nesta quarta-feira (26), pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). O evento faz parte das ações da Pasta em referência ao Maio Laranja, cujo objetivo é promover o combate à violência e à exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Durante a transmissão, foi apresentado o curso “Abuso Sexual e Exploração Sexual”, que tem o objetivo de capacitar a rede de proteção à criança e ao adolescente na identificação dos crimes e no cuidado com as vítimas. Além disso, foram feitas palestras com os temas “Identificando sintomas e sinais de abuso sexual em crianças e adolescentes”, “O Conselho Tutelar em articulação com o Sistema de Garantia de Direitos” e “O papel do Conselho Tutelar em casos de abuso sexual”.
A ministra Damares Alves abriu o evento dizendo que é preciso ter coragem de falar sobre isso com as famílias brasileiras. “O abuso sexual é a raiz de muitos males no Brasil, como suicídio, depressão, doenças mentais, automutilação e drogas. Também há estudos que comprovam que 50% das crianças abusadas podem se tornar abusadoras”, afirma.
Para ela, o fim desse tipo de violência, assim como os desenvolvimentos social e econômico do país, passam pelas mãos dos conselheiros tutelares. “Quero convidar vocês a serem mais aguerridos no enfrentamento à violência sexual, mais disponíveis e mais dispostos para juntos erradicarmos todo tipo de violência sexual contra a criança e o adolescente no Brasil”, enfatizou a ministra.
A secretária adjunta dos Direitos da Criança e do Adolescente, Petrúcia Melo, também participou do evento e comentou que é preciso mudar a visão que se tem dos conselheiros tutelares. “Devemos ter claro em nossa mente que os conselheiros são pessoas da comunidade escolhidas para zelar pelo cumprimento dos direitos do público infanto-juvenil”, defendeu a gestora.
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