Celeridade e respeito aos prazos são desafios no processo de adoção no Brasil

Nesta terça-feira (25), autoridades se reuniram em uma audiência pública promovida pela Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados para debater o andamento de processos de adoção no país. Uma das convidadas foi a secretária nacional da Família, Angela Gandra. A representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) falou da preocupação com a celeridade e do cumprimento dos prazos para uma adoção segura juridicamente.

“Estamos trabalhando muito para que haja celeridade com segurança jurídica, além de dar condições para que os prazos da adoção sejam efetivamente cumpridos. Por outro lado, vemos que é preciso estimular os pais a se abrirem à vida na adoção. A adoção é um projeto do coração, mas é um projeto pessoal em favor do maior interesse da criança. É preciso abrir o coração na adoção para um amor incondicional”, salientou.

Acompanhe aqui a audiência pública.

"A adoção é um ato de amor. No entanto, a burocracia para adotar uma criança ou um adolescente permanece grande. E agora, quando o País atravessa o período de uma pandemia, o isolamento social provoca a diminuição no ritmo da prestação de serviços em geral.", enfatizou a parlamentar Leandre (PV/PR), autora do requerimento da audiência pública.

Também participaram do encontro o representante do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), André Tuma Delbim Ferreira, a gestora do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Trícia Navarro, o coordenador da Comissão de Promoção e Defesa da Criança e do Adolescente do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), Rodrigo Azambuja Martins, e a presidente da Associação Nacional de Grupos de Apoio a Adoção, Sara Vargas.

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