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SOLIDARIEDADE
Campanha incentiva doação para destinar R$ 50 mil a refugiadas
A secretária nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto, ressalta que as contribuições podem ser feitas pelo site do programa Pátria Voluntária, do Governo Federal (Foto: Divulgação/SNPM)
"Acesse agora a plataforma do Pátria Voluntária e faça a sua doação. Juntos podemos ajudar a resgatar a dignidade ora perdida das que se encontram em situação de refúgio". O convite foi realizado pela secretária nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto, durante live nesta quinta-feira (6). A atividade virtual integra a campanha "Todos por Elas", da Advocacia-geral da União (AGU).
Assista a live:
Confira o site do Pátria Voluntária
Na oportunidade, a representante do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) ressaltou que as contribuições podem ser de qualquer valor a partir de R$ 30. "Essas mulheres precisam do nosso apoio e eu acredito na solidariedade do povo brasileiro", completou, ao dizer que as refugiadas estão entre as mais afetadas pela pandemia da Covid-19.
Para a secretária, a iniciativa de arrecadar produtos de higiene e beleza é de uma sensibilidade ímpar. "Estamos falando de mulheres corajosas que deixaram o seu país de origem muitas vezes em decorrência de guerras, opressões sociais ou dificuldades econômicas e vão em busca de melhores condições de vida, levando consigo a esperança de um futuro melhor", disse.
Participante da live, a secretária-geral de Administração da AGU, Iêda Cagni, lembrou que ter acesso a itens como chuveiro, sabonete, shampoo e produtos dentais pode parecer rotineiro, mas na verdade é um privilégio. "Nós nem percebemos o quanto um banho quente é importante. Existem pessoas que sequer tem água ou espaço adequado para banhar. São dessas pessoas que estamos falando", disse.
Nascida em Guiné-Bissau, na África, a empreendedora social Benazira Djoco contou sua história durante a live. Ela veio como imigrante para o Brasil na pré-adolescência. Modelo e idealizadora do projeto "Caminhos de Luta", ela possui formação em Turismo e Teatro e mestrado em Comunicação Social.
Djoco tem como bandeiras a inclusão, a tolerância multicultural e a promoção de iniciativas que desenvolvam e melhorem políticas de apoio ao imigrante. “É preciso estabelecer políticas para sensibilizar as empresas. Muitas das mulheres refugiadas estão desempregadas, mas têm a obrigação de pagar o aluguel e colocar comida em casa. Muitas são mães e precisam levar sustento para suas famílias", afirmou.
A dificuldade de acesso à documentação também foi mencionada pelas convidadas na live, como ponto importante de atenção do Estado.
O debate virtual contou ainda com a adjunta da Direção Nacional da Escola da AGU, Rita Dias Nolasco, e a fundadora e diretora-geral da Organização Humanitária IKMR, Vivianne Reis.
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