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Seminário nacional de combate às drogas destaca papel da prevenção entre jovens e nas famílias
Representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) participaram de painéis do III Seminário Nacional de Prevenção, Conscientização e Combate às Drogas. Promovido pelos Ministérios da Cidadania e da Justiça e Segurança Pública, o evento tratou sobre o papel do jovem na elaboração de políticas públicas deste tema.
Durante a abertura das atividades, a titular do MMFDH, Damares Alves, destacou a importância do trabalho em conjuntos dos ministérios. “Mais do que nunca nós precisamos discutir esse tema, precisamos gritar que droga não combina com vida e que droga não combina com juventude. Está na hora de darmos um basta”, alertou.
No painel sobre as políticas voltadas para os jovens, a secretária nacional da juventude do MMFDH, Emilly Coelho, reforçou as ações de capacitação e inserção dos jovens na cultura, no esporte e no mercado de trabalho como um caminho para dar melhores oportunidades para essa parcela da população.
“Durante a pandemia, recebemos relatos de jovens que começaram a sofrer mais psicologicamente e começaram a fazer uso cotidiano de substâncias, desde álcool até drogas ilícitas. Isso precisa ter uma atenção muito grande porque as drogas lícitas são, muitas vezes, a porta de entrada para as ilícitas”, analisou.
Prevenção
De acordo com a secretária nacional da família, Angela Gandra, o programa Famílias Fortes foi delineado inicialmente para o enfrentamento às drogas. Com a mesma metodologia de reuniões, o projeto ampliou a atuação para outros problemas do núcleo familiar.
“O principal desejo é o fortalecimento de vínculos através da comunicação. Esse programa treina o acompanhamento dos pais: não o controle, nem o poder, mas a parceria dos pais com os filhos e a qualidade das relações em família”, explicou Gandra.
O deputado Eros Biondini (PROS-MG) compartilhou a história de superação com o uso de substâncias ilícitas. “Quando adolescente, eu fui usuário de drogas. Sei muito bem o que isso representa para uma família, o quanto faz sofrer uma mãe, um pai. Nós sabemos o sofrimento que as drogas têm causados às famílias do Brasil e é por isso que devemos levar a mensagem de conscientização”, concluiu.
Capacitação
Em março de 2021, o MMFDH abriu processo seletivo de escolha de um consultor para elaborar o conteúdo do curso "O papel das Comunidades Terapêuticas na garantia dos Direitos Humanos". O edital teve parceria do Ministério da Cidadania (MC) e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
O curso tem o objetivo preparar e capacitar profissionais que atuam nas redes de Atenção à Saúde, Assistência Social e Políticas sobre Drogas. O intuito é promover os direitos humanos voltados às populações em situação de vulnerabilidade e risco social, e que usam álcool, crack e outras drogas.
Projeto Cuidar
O MMDFH e o Ministério da Cidadania lançaram esse ano o Projeto Cuidar. O objetivo da iniciativa é desenvolver ações com povos e comunidades tradicionais para a conscientização sobre os efeitos do uso de álcool e outras drogas. O projeto quer reforçar as ações de proteção e fortalecer o bem-estar físico, mental e social destes grupos.
A população indígena será a primeira beneficiada com a ação. O início das atividades com as comunidades está previsto para o segundo semestre de 2021, caso as condições de controle da pandemia de Covid-19 permitam. Esta primeira fase deve ser desenvolvida no município de Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.
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