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Nota de repúdio
A Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, repudia, de forma veemente, os comentários feitos pela jornalista Barbara Gancia, em que alegou que a saúde pública não deveria investir em idosos por ser "antieconômico”.
A infeliz declaração foi dada no momento em que respondia a uma publicação de uma usuária da rede social que pedia orações para a recuperação de sua madrinha de 97 anos, internada com pneumonia. A jornalista sugeriu que a idosa deveria “morrer logo e em paz”.
Entendemos que essa declaração é de extrema crueldade, desrespeito e falta de empatia com o sofrimento do próximo.
Não é tolerável que se olhe apenas para as circunstâncias econômicas atuais, em detrimento da dignidade da pessoa humana e do respeito à pessoa idosa.
Independentemente da idade, crença ou ideologia, todo ser humano tem seus direitos garantidos na Constituição Federal.
Acrescenta-se que o Estatuto do Idoso corrobora com os direitos previstos na Constituição Federal, tais como o direito à vida, à saúde, ao respeito e à dignidade.
Dessa forma, reiteramos que a saúde pública deve investir nas pessoas idosas, inclusive de forma preventiva.
Apresentamos nossa solidariedade a todos os idosos que se sentiram ofendidos com a infeliz colocação da jornalista.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos se mantém firme no compromisso de defender a Constituição e os direitos humanos, assim como os direitos da pessoa idosa.
Antonio Costa,
Secretário Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa
Presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa