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FAMÍLIA
Audiência pública no Rio Grande do Sul debate perdas na educação durante a pandemia
Segundo o Observatório Nacional da Família, durante a pandemia, 48% dos brasileiros revelaram algum problema para dormir. (Foto: Divulgação/ TV Assembleia Legislativa - RS)
A secretária nacional da família, Angela Gandra, destacou as ações do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para diminuir os efeitos da pandemia na educação básica. Em audiência pública da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, os parlamentares conheceram mais sobre os programas Reconecte e Famílias Fortes.
“Estamos levando esses programas a todos os municípios para pais e filhos repensarem estresse, sonhos, metas, a comunicação na família, ajudar e ser ajudado, definir limites e regras. Tudo com cartilhas, materiais online, ensino a distância para esse momento da pandemia”, explicou Gandra.
Segundo o Observatório Nacional da Família, 40% dos brasileiros sofreram ou estão sofrendo depressão, 52% estão com ansiedade, 48% revelaram problemas de insônia, além do estresse repassado dos adultos para as crianças e adolescentes do núcleo familiar.
Veja a audiência pública
A secretaria também destacou a importância do ensino domiciliar ser aprovado e o levantamento de dados relacionados ao impacto da pandemia na saúde mental das crianças, em parceria com o Ministério da Saúde. O diretor-geral da secretaria de educação do estado, Guilherme Corte, compartilhou informações sobre as escolas do estado.
“Das 2.237 escolas do Rio Grande do Sul, 81,49% estão abertas, 16,37% em regime de plantão com atividades limitadas e 2,15% fechadas, seja por decreto ou obras. No lockdown de outros países, inclusive da Europa, a escola foi a última a entrar na quarentena e a primeira a ser aberta, quando a restrição foi suspensa”, lembrou o diretor.
Reconecte
O Programa Reconecte nasce com o propósito de religar as famílias e os relacionamentos sociais em geral. O foco é fazer da tecnologia um meio facilitador desse propósito. Dessa forma, o programa propõe uma série de projetos em diversos eixos, com o fim de promover ações que vão desde a educação nos diversos aspectos da dignidade humana, até ações que visam uma reeducação tecnológica, fortalecendo relações sociais reais, em especial à família, promovendo assim um uso dos recursos tecnológicos de maneira inteligente.
Famílias Fortes
As atividades do programa Famílias Fortes ocorrem em dois momentos. No primeiro, os pais e responsáveis se reúnem em uma sala e os filhos de 10 a 14 anos em outra. Os adultos são ensinados a esclarecer as expectativas com base nas normas de desenvolvimento de crianças e adolescentes, a usar práticas disciplinares apropriadas, a gerenciar emoções fortes e a se comunicar de maneira eficaz.
Já os filhos aprendem habilidades para a interação pessoal e social, como ter metas que deem sentido à vida, seguir regras, reconhecer as dificuldades e qualidades dos pais, lidar com a pressão dos amigos, saber identificar modelos positivos e ajudar os outros.
Na segunda parte do encontro, pais e filhos se reúnem numa mesma sala onde praticam as habilidades que aprenderam. Eles trabalham na resolução e comunicação de conflitos e se envolvem em atividades para aumentar a coesão familiar e o envolvimento positivo dos filhos na família. Para a condução dos encontros, os facilitadores dispõem de um manual com detalhes de todas as atividades e de vídeos que abordam os temas a serem trabalhados com as famílias.
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