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SAÚDE
Anemia falciforme atinge cerca de 8% da população negra no Brasil
Este sábado (19) é marcado pelo Dia Nacional da Doença Falciforme. O problema é predominante entre indivíduos negros: segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, cerca de 8% da população negra foi diagnosticada com a anemia falciforme. Para conscientizar sobre o tema, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) fechou uma parceria com a Universidade Federal do Maranhão. Até o final de junho, estão previstas ações informativas nas redes sociais da Pasta (@mdhbrasil).
“Neste dia queremos prestar nossa solidariedade a todos aqueles que sofrem com essa alteração genética, direta ou indiretamente. Levando informação para toda a população, esperamos trazer à pauta das discussões nos espaços de poder e decisão políticas públicas que versem sobre a doença falciforme. No nosso ministério, o lema é: ‘todo mundo cuidando de todo mundo’", afirmou o titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), Paulo Roberto.
A doença falciforme é hereditária e se caracteriza pela mudança na estrutura dos glóbulos vermelhos, que assumem formato semelhante ao de uma foice ou meia lua. Assim, há dificuldade no transporte de oxigênio entre as células e até obstrução nos vasos sanguíneos. O fenômeno provoca anemia e outros sintomas que vão desde dores nos ossos e nas articulações até infecções e atraso no desenvolvimento.
O diagnóstico é feito pelo teste do pezinho, que é realizado antes que o bebê receba alta da maternidade. Após a descoberta, o paciente é acompanhado por toda a vida. Na maioria dos casos, os sintomas se manifestam na segunda metade do primeiro ano de vida da criança.
“O teste é feito gratuitamente na triagem neonatal. Quando há resultado positivo, o bebê faz outro exame e é encaminhado para um especialista. Daí a importância de que o teste seja feito no recém-nascido ainda na maternidade”, concluiu o secretário.
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