No Espírito Santo, ministra Damares debate soluções para o tratamento da endometriose

Em reunião com membros da comunidade médica em Vitória (ES), nesta sexta-feira (23), a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que vai trabalhar para que o estado seja referência no tratamento da endometriose. De acordo com dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a doença acomete cerca de 10% da população feminina brasileira em idade reprodutiva — entre 25 e 35 anos — e pode causar infertilidade.

Na ocasião, a gestora do Governo Federal ouviu relatos de médicos e mulheres que já pensaram em suicídio por causa dos sintomas, que incluem dores pélvicas, constipação e diarreia. "A endometriose é um dilema no Brasil, um problema a ser enfrentado. Milhões de mulheres sofrem com essa doença. O que eu vi aqui no estado são médicos comprometidos com o tema, pessoas que amam vidas, e isso me emociona muito. Vamos trabalhar, junto ao Ministério da Saúde, para tornar o Espírito Santo uma referência no tratamento", observou a ministra.

A titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM/MMFDH), Cristiane Britto, contou que, com 21 anos de idade, recebeu o diagnóstico da endometriose. "Aquilo mexeu muito com o meu psicológico, pois não se tinha muito conhecimento sobre a doença. Meu médico disse que o meu caso foi o terceiro mais grave que ele viu, a cirurgia demorou seis horas", afirmou.

Promoção dos direitos humanos

Ainda na capital capixaba, a ministra se reuniu com lideranças religiosas e fez um chamamento para que todos estejam engajados na defesa dos direitos humanos, principalmente no enfrentamento ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes e à violência contra a mulher.

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