Governo Federal apoia ações de autonomia econômica para mulheres em Boa Vista (RR)

Um espaço que oferece atendimento integrado, capacitação profissional e geração de renda para mulheres vítimas de violência doméstica. Essa é a proposta da Casa da Mulher Brasileira (CMB) de Boa vista (RR), que recebeu a visita da titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, nesta segunda-feira (26). Na oportunidade, a representante do Governo Federal prestigiou a exposição dos trabalhos feitos pelas atendidas.

“Para sair do ciclo da violência é essencial que essas mulheres tenham o apoio que estamos vendo aqui. O intuito é fazer com que elas possam garantir o próprio sustento e dos filhos, sem depender financeiramente do agressor. Essa é mais uma forma de dizermos para elas que é possível se libertar e que nós estamos aqui para ajudar. Contem conosco. Nós estamos trazendo um novo olhar para o atendimento à mulher que sofreu violência no país”, afirmou a ministra.

Ainda durante a visita, Damares citou a importância de canais de denúncias, como o Ligue 180 (Central de Atendimento à Mulher), implementado pelo ministério. “Todos podem nos auxiliar nesta causa, a sociedade precisa estar atenta. O nosso serviço é gratuito, confidencial e pode ser acessado por meio de site, aplicativo, WhatsApp, Telegram. Em briga de marido e mulher todo mundo tem que meter a colher. Nós temos que nos unir para proteger as mulheres e fazer o enfrentamento à violência doméstica”, completou. Saiba como acionar o Ligue 180.

Integrante da comitiva de autoridades, o governador Antonio Denarium ressaltou que a presença da ministra demonstra o compromisso com a continuidade das parcerias. “Estamos aqui na Casa da Mulher Brasileira para mostrar a necessidade da união dos Poderes para que esse projeto funcione com efetividade”, afirmou.

Política pública

Uma iniciativa do MMFDH, a Casa da Mulher Brasileira (CMB) é uma ação do programa Mulher Segura e Protegida, do Governo Federal. O objetivo consiste em integrar e ampliar os serviços públicos existentes destinados às mulheres em situação de violência, por meio da articulação dos atendimentos especializados no âmbito da saúde, da justiça, da rede socioassistencial e da promoção da autonomia financeira.

Os espaços integram a rede de enfrentamento à violência e envolve, de forma direta, os governos estaduais e municipais e o Poder Judiciário. As unidades contam com serviços de acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia da mulher, juizado especializado, ministério público, defensoria pública, serviço de promoção para autonomia econômica, brinquedoteca, alojamento de passagem e central de transportes.

Confira a página do programa.

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