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SEGURANÇA ALIMENTAR
Comunidades quilombolas do norte de Minas Gerais recebem 16,3 mil cestas de alimentos
A iniciativa foi viabilizada com recursos do Ministério da Cidadania (Foto: Willian Meira/MMFDH)
Em mais uma ação de auxílio aos povos e comunidades tradicionais, o Governo Federal irá distribuir 16,3 mil cestas de alimentos a quilombolas da região norte de Minas Gerais. A solenidade de entrega simbólica aconteceu nesta quinta-feira (29), em Montes Claros (MG), com a presença da titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves.
A iniciativa foi viabilizada com recursos do Ministério da Cidadania e irá beneficiar famílias de 289 comunidades quilombolas, localizadas em 56 municípios. Na ocasião, a ministra reforçou a preocupação da atual gestão com as pessoas em situação de vulnerabilidade, especialmente durante a pandemia.
“A assistência a povos e comunidades tradicionais durante a pandemia é uma das prioridades do governo. É obrigação do Estado fazer garantir a segurança alimentar de quem está precisando e os nossos povos tradicionais foram muito atingidos nesta pandemia”, lembrou.
O recebimento das cestas básicas obedeceu ao critério de situação de vulnerabilidade apurado pelo Mapa de Insegurança Alimentar e Nutricional, que identifica famílias e indivíduos que se encontram em insegurança alimentar e nutricional, a partir de dados do Cadastro Único.
Política pública
Presente no evento, o titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR/MMFDH), Paulo Roberto, falou da importância da política pública. “Historicamente, nós deixamos para trás alguns segmentos do nosso povo brasileiro, como é o caso de quilombolas, indígenas e ciganos. Não são vários povos, são segmentos que demandam de políticas específicas e focalizadas, e o principal é o alimento”, disse.
O coordenador nacional de articulação e apoio às comunidades remanescentes de quilombos da Fundação Palmares, Murilo Ferreira, destacou que a organização trabalha para garantir a alimentação das comunidades tradicionais. Esse esforço ocorre além dos períodos emergenciais, como a pandemia.
“A Palmares está trabalhando dia e noite para levar o melhor para as comunidades quilombolas. A gente sabe que os alimentos são em caráter emergencial, mas nós queremos mais do que isso, nós queremos trazer a segurança alimentar e não vamos medir esforços para fazer isso”, afirmou Ferreira.
Distribuição de cestas
A Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene (AMAMS), responsável pela distribuição dos alimentos, participou da articulação para a chegada das cestas aos municípios mineiros.
“Vamos mobilizar toda nossa equipe nesta ação, conhecemos as rotas, os municípios e estamos prontos para somar. As pessoas estão tristes e com grandes dificuldades. Precisamos juntos ajudar as famílias que sofrem com a falta de alimentos na mesa” reforçou o presidente da AMAMS, José Nilson de Sá.
Os municípios mineiros beneficiados são: Almenara, Angelândia, Araçuai, Berilo, Berizal, Bias Fortes, Bocaiuva, Bonito de Minas, Brasília de Minas, Capelinha-Veredinha, Catuti, Chapada do Norte, Chapada Gaúcha, Conceição do Mato Dentro, Coração de Jesus, Cristália, Diamantina, Felisburgo, Formoso, Francisco Sá, Gameleira, Indaiabira, Itamarandiba, Jaíba, Janaúba, Januária, Jequitinhonha, Joaíma, Jose Gonçalves de Minas, Lassance, Luislândia, Manga, Matias Cardoso, Minas Nova, Monte Azul, Montes Claros, Olhos D’água, Pai Pedro, Paraopeba, Pedras de Maria da Cruz, Presidente Kubstcheck, Riacho dos Machados, Salinas, Santa Fé de Minas, Santo Hipólito de Minas, São João da Ponte, São Francisco, São João da Lagoa, São Romão, Serro, Ubaí, Varzelândia, Verdelândia e Virgem da Lapa.
Durante a agenda na região, a ministra Damares também apresentou programas e ações da pasta para ajudar a reduzir os números de violência contra crianças, mulheres, idosos e outros públicos vulneráveis.
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