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ACOLHIMENTO
Representantes do ministério visitam abrigo que atende famílias indígenas venezuelanas em RR
O trabalho é resultado de parceria firmada por meio da Operação Acolhida, do Governo Federal. (Foto: Divulgação)
Uma comitiva do Governo Federal visitou, nesta quarta-feira (7), o Abrigo e Centro de Capacitação Jardim Floresta, em Boa Vista (RR). A unidade é voltada para o atendimento de imigrantes venezuelanos, de origem indígena. O trabalho é resultado de parceria firmada por meio da Operação Acolhida, com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) e a Fraternidade Federação Humanitária Internacional (FFHI).
Com capacidade para 450 pessoas, o abrigo atende imigrantes das etnias Warao, Enepa, Kariña e Pemon. O centro possui redários, cozinha comunitária, panificadora, salas para aulas de português, para cursos para capacitação e para produção de artesanato. Além de conhecer a estrutura, a comitiva conversou com as lideranças sobre suas experiências.
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) esteve representado pela secretária Nacional de Proteção Global, Mariana Neris, e pelo Ouvidor Nacional de Direitos Humanos, Fernando Pereira.
“Este trabalho se mostra como modelo para a proteção e apoio ao desenvolvimento das potencialidades das pessoas venezuelanas imigrantes e refugiadas de origem indígena e que poderá ser replicado em outros municípios do território brasileiro que estão acolhendo esta população”, destacou a secretária.
Operação Acolhida
Coordenada pela Casa Civil, a operação tem três eixos: ordenamento de fronteira — que prevê documentação, vacinação e operação de controle do Exército Brasileiro; acolhimento — que compreende oferta de abrigo, alimentação e atenção à saúde; e a interiorização com objetivo de inclusão socioeconômica. As ações têm a participação de 11 ministérios, organizações da sociedade civil e organismos internacionais.
A interiorização é um dos eixos da Operação Acolhida, que leva voluntariamente venezuelanos de Roraima e Manaus para outras cidades como forma de inclusão socioeconômica, para reduzir a pressão populacional nessas regiões e oferecer melhores oportunidades aos migrante e refugiados.
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