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ABRACE O MARAJÓ
Sociedade civil se reúne com o governo federal para estreitar parceria no programa
Objetivo do encontro foi discutir o Plano de Ação 2020/2023. (Foto: Willian Meira/MMFDH)
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) se reuniu com a sociedade civil marajoara, no início desta semana, com o objetivo de discutir a revisão do Plano de Ação 2020/2023 do programa Abrace o Marajó. Cerca de 20 instituições estiveram representadas no encontro. Elas fazem parte dos setores da agricultura familiar, produção rural, indústria, cultura, turismo, educação e saúde. O evento foi realizado no âmbito da revisão ora em andamento, da programação do Plano de Ação do Programa, cujo período de reprogramação foi aberto em 1º de julho e se prolonga até o dia 30 de setembro.
Durante a reunião, a titular do MMFDH, Damares Alves, lembrou a importância da ação coordenada pelo governo federal, em parceria com os governos do estado e dos municípios, além da participação da sociedade civil. “Esta iniciativa surgiu da necessidade de combatermos a violação de direitos humanos nesta região e de garantir uma melhor qualidade de vida para a população do território. Não podemos errar. Temos uma oportunidade de ouro para transformar o Marajó no melhor lugar do mundo para viver”, destacou a ministra.
A secretária-executiva do Ministério, Tatiana Alvarenga, foi a moderadora do encontro e o diretor do programa Abrace o Marajó, Henrique Villa, também participou do evento. Ele argumentou sobre a importância da revisão do Plano de Ação, uma vez que foi proposto e aprovado em um período de incertezas e insegurança gerado pela pandemia global, entre abril e julho de 2020.
“A reunião foi realizada com o objetivo de ouvir as demandas e os posicionamentos da sociedade civil em relação aos projetos, ações e inciativas (PAIs) que o programa se propõe a executar. Por isso, em quase quatro horas de encontro, escutamos cada uma das entidades presentes com muito cuidado e atenção. Teremos, no início de outubro, uma programação absolutamente ajustada, com entregas definidas ao território até o final de 2022”, destacou Villa.
Dinilce Pacheco Nunes, representante da Escola Bosque Caruanas, aprovou a integração e o diálogo com sociedade civil marajoara. “É muito importante que todos estejam cientes do que o governo federal está pretendendo realizar nessa região. Eles estarem nos reportando todas essas ações neste encontro é fundamental para nós, moradores da região e presidentes das associações, para juntos decidirmos o melhor para o nosso arquipélago”, disse.
Outras agendas
Durante a visita ao Marajó, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Damares Alves, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano, também se reuniram com produtores locais de queijo e criadores de búfalos e com representantes municipais para discutir o aprimoramento da gestão das prefeituras locais.
Plano de Ação
O Plano de Ação 2020/2023 é proposto a partir de quatro eixos: desenvolvimento social, infraestrutura, desenvolvimento produtivo e desenvolvimento institucional. Originalmente, o documento prevê a realização de 110 projetos/atividades e iniciativas para o desenvolvimento da região, que apresenta um dos mais baixos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. O arquipélago possui oito municípios entre os 50 com pior IDH do Brasil. O MMFDH é responsável pela coordenação do programa.
Dentre as iniciativas já concluídas no universo das 110 ações propostas, destaque para a chamada Operação Pão da Vida (OPV), executada sob a coordenação do MMFDH, que visava reduzir a insegurança alimentar da população marajoara no pior momento da pandemia. Até o início de 2021, em parceria com o Ministério da Cidadania, foram entregues no âmbito da OPV, mais de 132 mil cestas básicas aos moradores da região, além de 700.000 itens de higiene pessoal.
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