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PROTEÇÃO
Governo Federal firma parceria para criar centro de atendimento a crianças e adolescentes em Paranaguá (PR)
"A violência contra as crianças no Brasil precisa ser enfrentada e a política pública para a infância precisa ser implementada”, afirmou a ministra Damares Alves. (Foto: Willian Meira/MMFDH)
O Centro de Atendimento Integrado para Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência será uma realidade na cidade de Paranaguá (PR). Nesta segunda-feira (2), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) firmou parceria com a prefeitura para elaboração de um estudo que norteará a ação.
O local reunirá programas e serviços para proporcionar a proteção e atendimento integral a crianças e adolescentes vítimas e testemunhas de violência, por meio de equipes multidisciplinares especializadas. “Criança não tem sindicato, criança não grita. Nós temos que ser a voz das crianças. A violência contra as crianças no Brasil precisa ser enfrentada e a política pública para a infância precisa ser implementada”, destacou a ministra Damares Alves.
O secretário nacional da criança e do adolescente, Maurício Cunha, apontou os benefícios da criação de um centro de atendimento integrado. “Nós vamos, em parceria com o governo do estado, com a prefeitura, sistema de justiça e ministério público, passar toda a metodologia, os fluxos, os procedimentos. Vamos desenvolver um sistema integrado informatizado para que tudo esteja em um local só e todos tenham acesso aos prontuários das vítimas. Esse é um grande avanço”, ressaltou.
"A iniciativa irá ajudar a fazer com que nossas crianças não sofram nas mãos de tanta gente maldosa como vemos por aí. Esse é um grande passo para o Paraná rumo à segurança de crianças e adolescentes. Temos aqui uma experiência que, com certeza, servirá de exemplo para as demais cidades do Brasil", disse o vice-governador do estado, Darci Piana.
Impacto na proteção
Para o prefeito de Paranaguá, Marcelo Elias Roque, o convênio com o Governo Federal reúne segmentos essenciais para a proteção contra a violência, com representantes das áreas da educação, da assistência social, da saúde, além de Conselhos Tutelares, Poder Judiciário e Ministério Público. A secretária de assistência social do município, Gisele Cristina da Silva, acredita que a parceria salvará vidas.
“Hoje se perde muita criança e adolescente vítima de violência, se perde em apurar, se perde em resolver o problema dessas crianças com tantos locais públicos que elas precisam percorrer após terem sidos vítimas de violência. Então, isso traz mais dignidade ao atendimento das nossas crianças e adolescentes”, avaliou Cristina.
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