Notícias
DEBATE
Fortalecimento das famílias é abordado em seminário sobre a primeira infância
Representantes do ministério apresentaram as principais ações de proteção e garantia de direitos humanos. (Foto: Divulgação)
A proteção do indivíduo nos primeiros anos de vida foi o foco do Seminário do Pacto Nacional pela Primeira Infância - Região Sul, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta sexta-feira (20). Representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) participaram do evento e apresentaram as ações desenvolvidas pelo governo federal para este público durante a pandemia.
A secretária nacional da família do MMFDH, Angela Gandra, apontou que a pasta desenvolveu e disponibilizou gratuitamente materiais e cartilhas para apoiar as famílias a passar pelo período de isolamento. Uma das iniciativas é o Reconecte, que capacita a população em relação ao uso de recursos tecnológicos de maneira inteligente.
“A família é o melhor lugar para uma criança na primeira infância ser educada, ser amada, e é por isso que é necessário fortalecer as famílias. A formação dos pais impacta muito no desenvolvimento das crianças. Esperamos poder atender às famílias para que elas possam viver o protagonismo no cuidado das crianças”, destacou Gandra.
Outra ação da secretaria é o Programa Famílias Fortes, que promove encontros semanais entre pais e filhos com idade entre 10 e 14 anos, com o objetivo de promover o bem-estar familiar. “A família que se dá bem vai enfrentar bem as dificuldades econômicas ou algum outro desentendimento. Estamos levando o programa Famílias Fortes e muita informação e formação para que possamos subsidiar melhor as famílias sobre os impactos na saúde mental por conta da Covid”, concluiu a gestora.
Enfrentamento à violência
O secretário nacional dos direitos da criança e do adolescente, Maurício Cunha, chamou atenção para o cenário de violência e reforçou a importância da denúncia por meio do Disque 100. De acordo com dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos (ONDH), em 2021 já foram registradas mais de 63,9 mil denúncias de violência contra criança ou adolescente.
“Cerca de 80% da violência ocorre dentro do ambiente doméstico e devemos enfrentar esta situação. O Disque 100 é um canal que a sociedade conhece e já utiliza. Hoje pode ser acessado por meio de aplicativo, pelo WhatsApp e tem atendimento até em Língua Brasileira de Sinais. Dessa forma, estamos fechando o cerco para que as denúncias de violação sejam um mecanismo para coibir a violência”, explicou.
O secretário ainda aproveitou a oportunidade para apresentar o Programa Nacional de Enfrentamento da Violência contra Crianças e Adolescentes. A iniciativa foi instituída em maio de 2021 e tem a proposta de promover e consolidar políticas públicas voltadas para a garantia dos direitos humanos. “O Programa tem caráter intersetorial e busca unir esforços entre os diversos atores do sistema de proteção, inclusive da sociedade civil”, contou Maurício Cunha.
O representante do MMFDH também convidou os participantes a se capacitarem gratuitamente pela Escola Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Endica). Os cursos disponíveis são: abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes; atuação dos Conselhos dos Direitos e Conselhos Tutelares; Estatuto da Criança e do Adolescente; Mediação de Conflitos: uma perspectiva sistêmica em tempo de pandemia; e Fundamentos em Direitos Humanos no contexto da crise Covid-19.
As capacitações têm 60 horas/aula e, ao final, os participantes recebem um certificado de conclusão.
Para mais informações:
gab.snf@mdh.gov.br
Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 2027-3538