Notícias
DEBATE
Estados do sudeste integram debates da 5ª conferência dos direitos do idoso
A iniciativa tem a proposta de abordar os desafios de envelhecer no século XXI. (Foto: Divulgação)
O primeiro dia da etapa Sudeste da 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa contou com gestores públicos, conselheiros e sociedade civil de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Espírito Santo (ES) e Minas Gerais (MG), nesta segunda-feira (23). O evento, que vai até quarta-feira (25), tem a proposta de discutir os desafios de envelhecer no século XXI e o papel das políticas públicas. A iniciativa é do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDI).
Para o secretário nacional de promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa do MMFDH, Antonio Costa, os debates estão sendo possíveis porque todos colocaram a pauta do idoso acima das questões partidárias. “Apesar das dificuldades de promover uma conferência em formato virtual, vocês estão tendo a oportunidade de trazer, de forma efetiva, as discussões, consolidações e aprovações daquilo que o Sudeste precisa. Eu estou muito feliz com esta realização, mesmo durante a pandemia. Esse é um compromisso nosso com a sociedade”, afirmou.
Ainda durante o evento, Costa citou que a 5ª Conferência conta com 21 estados do país. “Isso traz a transparência do processo democrático e a possibilidade de divulgar políticas públicas como o Pacto Nacional de Implementação da Política de Direitos da Pessoa Idosa. Entre as finalidades, o Pacto busca os investimentos necessários para criar fundos e conselhos de direitos do idoso, capacitar conselheiros e investir nas políticas de cuidado e proteção”, completou.
Acesse a página do Pacto Nacional.
Direitos e qualidade de vida
Palestrante no evento, o médico Renato Veras abordou o processo de envelhecimento no país e o acesso às políticas públicas. O especialista, que também é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e diretor da Universidade Aberta da Terceira Idade (UnATI/RJ), citou a importância de garantir direitos essenciais, como aposentadoria e serviços de saúde.
“Com esse alongamento do tempo de vida, é preciso focar nas doenças crônicas que aparecem a partir dos 50 anos. Elas não têm cura, mas dá para estabilizar, monitorar, oferecer as melhores condições possíveis. Então, se nós aplicarmos modelos assistenciais adequados, apesar da doença, a pessoa poderá exercer o seu dia a dia de forma plena, ter participação social, exercer a cidadania. Doença crônica não se cura, mas nós temos condições de alongar o tempo de vida saudável. Essas são questões que eu queria que vocês pensassem”, aconselhou.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida no Brasil chegou a 76,6 anos em 2019.
Cronograma
A 5ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa será realizada nos dias 29 e 30 de setembro e 1º de outubro de 2021. As datas regionais e nacional foram definidas pela Resolução nº 56, publicada no Diário Oficial da União (DOU) em maio deste ano.
Para dúvidas e mais informações:
cndi@mdh.gov.br
Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 2027-3538