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Criança e do Adolescente
Ministério acompanha caso do menino Henry Borel
Para não interferir no trabalho policial, já que o inquérito não foi concluído e tudo ainda passará pelo crivo do Judiciário, o ministério não irá comentar o caso concreto. Mas aproveita a oportunidade para conclamar a todos os brasileiros sobre a urgente necessidade de união de esforços – entre governos, sociedade civil e cidadãos – pela proteção das crianças.
É importante enfatizar que somente com a participação massiva da sociedade essa situação será modificada. Vizinhos devem ficar atentos, familiares precisam desconfiar de comportamentos atípicos dos pequenos e tomar providências.
Nos recentes relatos de violência e tortura contra os brasileirinhos mais indefesos e que ganharam repercussão, chama a atenção o fato de todos eles terem ocorrido dentro de casa, e com a participação de familiares e/ou pessoas próximas.
Dados do Disque 100 confirmam que entre 80% e 90% das denúncias – só no ano passado foram 95 mil registros – relacionados ao tema apontam que a criança e o adolescente normalmente são vítimas de seus algozes dentro dos lares.
O Governo Federal tem feito sua parte neste enfrentamento e, só no ano passado, garantiu investimentos de aproximadamente R$ 75 milhões para o fortalecimento da rede de proteção – inclusive com equipagem e treinamento de conselhos tutelares – e na promoção dos direitos da criança e do adolescente.
Percebemos, entretanto, que somente com a participação massiva da sociedade vamos virar esse jogo. Vizinhos devem ficar atentos, familiares precisam desconfiar de comportamentos atípicos dos pequenos e tomar providências.
Profissionais que lidam diariamente com crianças, como médicos e professores, também podem ajudar. Empresas e organizações podem realizar campanhas de conscientização locais e fazer com que todos fiquem absolutamente alertas para intervir em qualquer situação de perigo contra os mais indefesos.
A classe política também pode ajudar, aprovando leis e destinando orçamento maior para a promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. A defesa de nossos pequenos nos une e não deve ter bandeira ou ideologia.
Todos os casos recentes de violência só foram interrompidos e evitaram tragédias maiores quando alguém teve a coragem de romper o silêncio e pediu ajuda. Por isso, pedimos à toda a sociedade que denuncie.
A violência contra a criança ou adolescente pode ser registrada no Disque 100, 24 horas por dia e sete dias por semana, inclusive finais de semana e feriados. Pela internet, as denúncias podem ser feitas pelo aplicativo Direitos Humanos Brasil ou nos aplicativos de mensagens Telegram (direitoshumanosbrasilbot) ou Whatsapp, pelo número (61) 99656-5008.
Atendimento exclusivo à imprensa:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 99558-9277