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ACESSIBILIDADE
Incluído no currículo, desenho universal leva acessibilidade a cursos de Arquitetura e Urbanismo
Para garantir acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência no desenvolvimento urbano, o Conselho Nacional de Educação (CNE) incluiu o desenho universal nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo. A disciplina pensa o projeto de produtos, serviços e ambientes que possam ser usados por todos, sem direcionar a um público que necessite.
A medida foi homologada pelo Ministério da Educação (MEC) e publicada no Diário Oficial da União. A ideia do desenho universal é evitar a necessidade de ambientes e produtos especiais para, por exemplo, pessoas com deficiência, assegurando que todos possam utilizar com segurança e autonomia os diversos espaços construídos e objetos de forma igualitária.
Para a secretária nacional dos direitos da pessoa com deficiência, Priscilla Gaspar, ter estudantes de arquitetura e urbanismo pensando e sendo preparados para um mundo mais acessível é um passo significativo para a inclusão. “O plano concretiza um esforço importante para a acessibilidade, além de contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional”, afirmou.
De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão (LBI) cabe ao poder público promover a inclusão de conteúdos temáticos referentes ao desenho universal nas diretrizes curriculares da educação profissional e tecnológica e do ensino superior e na formação das carreiras de Estado.
Ainda segundo Gaspar, com essa medida, a sociedade passa a ter profissionais com um nível de conhecimento mais aprofundado sobre o tema do Desenho Universal e certamente os projetos passem a ser mais acessíveis e funcionais à todas as pessoas.
“Sabemos que várias instituições já difundiam esse tema no decorrer do curso, sendo por meio de uma matéria optativa ou por meio de trabalhos ou cursos específicos. Mas agora teremos a certeza de que todos os alunos terão contato e espera-se em médio e longo prazo vislumbrar os benefícios desta decisão”, observou Priscilla.
O princípio fundamental do Desenho Universal é exatamente permitir que o uso dos produtos, serviços e ambientes sejam feitos da maneira mais independente e natural possível, no maior número de situações, sem a necessidade de adaptação, modificação, uso de dispositivos de assistência ou soluções especializadas.
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