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PROTEÇÃO ÀS MULHERES
Inaugurada a Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia (DF)
A CMB de Ceilândia é resultado de parceria entre os governos federal e distrital
"Estamos inaugurando a primeira unidade dessa nova fase da Casa da Mulher Brasileira (CMB), ressalto que mais espaços como esse serão entregues no Distrito Federal". O compromisso foi feito pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante a abertura da CMB de Ceilândia, nesta terça-feira (20). Durante o evento também foi celebrado o Acordo de Cooperação Técnica (ACT) do Programa Mulher Segura e Protegida.
Assista a cerimônia:
Para a ministra, a CMB representa um local de esperança e de comprometimento do poder público com as 200 mulheres vítimas de violência que serão atendidas por dia. "Esse espaço que estamos entregando hoje é uma política pública efetiva. Quando a mulher chegar aqui, ela já estará inteiramente protegida e com acesso aos serviços", disse.
Durante o evento, a titular da Pasta enfatizou a importância do trabalho conjunto entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para que a obra saísse do papel. "É com essa junção de forças que vamos conseguir. Todos juntos, de mãos dadas, protegendo as mulheres do DF", enfatizou.
Presente ao evento, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, elogiou a localização da unidade, já que Ceilândia possui a maior população do DF, inclusive com pessoas de baixa renda. "O correto é colocar a CMB onde estão essas mulheres e onde elas precisam de assistência. Trouxemos para perto das mulheres que sofrem os equipamentos necessários", observou.
De forma geral, a CMB é um espaço que une serviços de atendimento às mulheres em situação de violência. Entre eles, constam acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, Promotoria de Justiça especializada, Núcleo Especializado da Defensoria Pública, Juizado de Violência Doméstica, alojamento de passagem, brinquedoteca, central de transporte e ações de autonomia econômica.
Serviços oferecidos
Os serviços disponíveis na Casa da Mulher Brasileira serão inaugurados por etapas e, até o segundo semestre de 2021, todos os cinco andares estarão em funcionamento. Na primeira fase da ocupação, serão realizados o acolhimento, a triagem, a escuta qualificada e o encaminhamento para os serviços especializados. Elas serão atendidas por uma equipe de agentes sociais, assistentes sociais, pedagogos e psicólogos da Secretaria da Mulher. A sala de eventos, auditório, brinquedoteca e refeitório serão abertos nesta terça-feira (20).
No próximo mês, no terceiro andar, serão inaugurados os serviços oferecidos pelos equipamentos parceiros no enfrentamento à violência contra a mulher, entre eles o Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher, da Defensoria Pública, a Assessoria Técnica de Violência Doméstica, do Ministério Público, e o Centro Judiciário da Mulher/CJM, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios.
O espaço para a promoção da autonomia econômica também abrirá as portas nesta segunda fase. A proposta é resgatar a autoestima e fortalecer o empoderamento feminino por meio da capacitação profissional e da autonomia econômica. Os cursos e oficinas ofertados pela Casa serão abertos a todas as mulheres do DF, vítimas de violência ou não.
Na terceira e última etapa será aberta a Casa de Passagem, onde a mulher em situação de violência doméstica e sob risco de morte poderá contar com abrigamento temporário, de até 48 horas, até que ela possa ser encaminhada a um local seguro ou para a rede de serviços externos de enfrentamento à violência.
Acordo
O ACT assinado durante a cerimônia tem como objetivo integrar e ampliar os serviços públicos existentes, destinados às mulheres em situação de violência, por meio da articulação dos atendimentos especializados no pelo sistema de saúde, da justiça, da rede socioassistencial e da promoção da autonomia financeira.
Assinaram o Acordo de Cooperação Técnica a secretária nacional de políticas para as mulheres do MMFDH, Cristiane Britto, o governador do DF, Ibaneis Rocha, a promotora de justiça do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Cíntia Costa da Silva, a juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), Luciana Lopes Rocha, e a defensora pública-geral da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), Maria José Nápolis.
Acesse mais informações sobre o Programa Mulher Segura e Protegida
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