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PESSOA IDOSA
Brasil apresentará candidatura para sediar a terceira Assembleia Mundial sobre Envelhecimento, afirma ministra Damares Alves
"Nós estamos avançando na política dos idosos", afirma ministra Damares, em evento on-line da Câmara dos Deputados. (Foto; Clarice Castro/MMFDH)
“Nós queremos a Assembleia Mundial sobre Envelhecimento aqui. Nós vamos ousar, sim, e apresentar nossa candidatura", disse a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante audiência pública da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, na Câmara dos Deputados, nesta sexta-feira (9). Assista a audiência.
Para Damares, hoje o país tem plenas condições de ser palco do evento e mostrar para o mundo que está cuidando dos idosos. "Nós estamos avançando na política dos idosos. Recebemos uma política desmontada e com poucos investimentos, mas viemos com vontade de acertar. Estamos trabalhando muito e os relatórios mostram essa evolução”, afirmou sobre a candidatura.
Sobre a importância do evento, a ministra destacou que é uma oportunidade para avançar na pauta do idoso. "É um estímulo para se continuar com a iniciativa, trazer a pauta para o protagonismo, inclusive na mídia. Quem sabe, com um grande evento desses, a mídia comece a mostrar realmente o que está sendo feito”, ressaltou.
A titular do MMFDH mostrou preocupação com as mortes de idosos causadas pela pandemia. "Estamos tendo muitas perdas, mas preciso registrar o quanto nosso ministério está envolvido no combate à pandemia. Temos um comitê interno de combate à Covid-19 e, mesmo com o orçamento restrito, temos registradas 238 ações sobre o tema. Está tudo divulgado no nosso site", esclareceu.
A Assembleia
O evento, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), acontece a cada 20 anos e está previsto para ser realizado em 2022. Com a crise sanitária provocada pela pandemia, os organizadores enfrentam obstáculos para o planejamento.
O secretário nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), Antonio Costa, também presente na audiência, afirmou que, em reunião com o diretor do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Itamaraty, João Lucas Quental, o governo federal pôde definir algumas estratégias.
"Há uma grande vontade do governo em realizar a Assembleia no país. Caso sejamos escolhidos para sediar esse evento, seria um estímulo da Organização das Nações Unidas (ONU) para que o Brasil fique bem representado e tenha um compromisso de Estado da política do idoso, que é tão importante", afirmou.
O titular da SNDPI esclareceu que, em consulta à Assembleia-Geral da ONU, até a última quinta-feira (8), não havia nenhuma manifestação sobre a realização da conferência em 2022 e que nenhum outro país havia se candidatado como sede. "O que ainda impede a decisão por parte da ONU, sobre o país sede, é a situação da pandemia. Quando for aberta a possibilidade de uma resolução junto aos países-membros para a realização ou não da conferência em 2022, o Brasil irá fundamentar de forma oficial o pleito para sediar o evento", reforçou.
Costa pontuou ainda os desafios de se realizar um evento desse porte no Brasil em 2022. "Será um ano de eleições. Há também que se considerar o fator econômico: um evento desse porte necessitaria de um planejamento de, no mínimo, um ano. Os cálculos são feitos em dólares”, explicou.
Por fim, Antonio reafirmou o compromisso da secretaria para a realização do evento. "A SNDPI fará todos os esforços para que tudo possa ocorrer no nosso país, já que seria um ganho político internacional extremamente importante para o país”, disse.
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