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Workshop discute atribuições e competências das mulheres na política
Divulgação/SNPM
Em workshop virtual, realizado nesta quarta-feira (30), especialistas e gestores públicos debateram sobre as atribuições e as competências das mulheres na política. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado de Políticas Públicas para as Mulheres do Mato Grosso do Sul, com o apoio do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
Na oportunidade, a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), Cristiane Britto, apresentou o projeto Mais Mulheres na Política, que, por meio de uma série de ações, empreende esforços para eleger pelo menos uma mulher vereadora em cada município brasileiro.
"Foi de grande importância a assinatura de Protocolo de Intenções com 18 partidos políticos para que empreendam esforços pela eleição de pelo menos uma mulher em cada Câmara Municipal. Esse protocolo, que batizamos de pacto, é um passo inicial, pois é por meio dos partidos que tudo de fato começa", destacou a representante do MMFDH ao detalhar as cinco iniciativas que compõem o projeto.
A secretária lembrou que, além do apoio dos partidos, a SNPM apostou na capacitação das candidatas. Para isso, foi lançada a cartilha + Mulheres na Política, que traz informações sobre planejamento de campanha, propaganda eleitoral, prestação de contas e outras.
Clique aqui para acessar a cartilha.
Ela também contou que, para testar as habilidades práticas, foram abertas vagas para três cursos totalmente gratuitos da Maratona Mais Mulheres na Política. Com carga horária de 20h cada, os cursos oferecem certificação e são destinados candidatas, equipes e interessados no tema.
Britto acrescentou ainda que estão sendo realizadas oficinas temáticas, que funcionam como um tira-dúvidas. "As oficinas acontecem semanalmente, por meio do Facebook do ministério. A ideia central é esclarecer dúvidas das candidatas, equipes e interessados no tema", explicou a secretária.
Por fim, a titular da SNPM falou sobre violência política contra as mulheres. "Entendemos como violência política a agressão física, psicológica, econômica, simbólica ou sexual contra a mulher, com a finalidade de impedir ou restringir o acesso e exercício de funções públicas ou induzi-la a tomar decisões contrárias a sua vontade", esclareceu.
Entre as mulheres sujeitas a sofrer violência política, estão as eleitas, as candidatas aos cargos eletivos, as ocupantes de cargos públicos, as dirigentes de conselhos de classe, de empresas estatais e das entidades de representação política. Todas, inclusive, podem denunciar caso sejam vítimas ou tenham conhecimento de violações.
"O 180 está acolhendo esse tipo de denúncia pela primeira vez. Estamos celebrando muito esse primeiro passo e precisamos do apoio de todos para divulgar essa inovação que pode auxiliar as candidatas. Se você conhece alguém que está vivenciando algum tipo violência política, denuncie, ligue 180!", orientou ao compartilhar que as atendentes da Central de Atendimento à Mulher já foram capacitadas para receber as ligações e dar as orientações necessárias.
A subsecretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, Luciana Azambuja, falou sobre o papel das mulheres nos espaços de poder e como o projeto do Governo Federal contribuirá para aumentar a representatividade feminina nos legislativos municipais.
“Precisamos reconhecer a nossa força, o nosso potencial e a nossa competência. As mulheres representam 52,5% do eleitorado brasileiro. Parabenizo a secretaria nacional pelo projeto e, especialmente, pelas oficinas e disponibilização da cartilha + Mulheres na Política, que estamos utilizando em todo o Mato Grosso do Sul”, concluiu.
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