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Setembro Amarelo: Especialistas participarão de live sobre saúde mental de jovens e população LGBT
Foto: Banco de imagens/Internet
A discussão sobre saúde mental como um direito da população jovem e LGBT reunirá especialistas em uma live que será transmitida, na terça-feira (29), pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). A iniciativa está ligada às ações de conscientização para a prevenção ao suicídio no "Setembro Amarelo" e conta com o apoio do Ministério da Saúde (MS).
"Essa atividade revela a necessidade de uma reflexão sobre a vida e a saúde como um direito humano, além da importância de trazer o tema de forma transversal como política pública de Estado. Essa iniciativa integrada poderá ser protagonista de tantas outras que poderemos fazer em beneficio do cidadão que necessita de informações", afirmou o titular da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), Alexandre Magno.
Durante a live, prevista para às 15h30 na página do MMFDH no Facebook (@DireitosHumanosBrasil), serão apresentados ao público os principais serviços e políticas disponíveis relacionadas à saúde mental, além de ações de prevenção ao suicídio, com foco na juventude brasileira e na população LGBT.
Segundo a coordenadora de saúde mental do MS, Maria Dilma Teodoro, o cuidado com a saúde mental é inerente à vida. “As situações de vulnerabilidade social são fatores que podem aumentar os índices de adoecimento mental e consequentemente o risco de suicídio. Portanto, trabalhamos para que a assistência à saúde mental seja garantida a todos", declarou.
A titular da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ), Emilly Coelho, reforça a necessidade de uma atenção especial ao tema e faz um alerta com base em dados que indicam que uma quantidade significativa de pessoas que enfrentam problemas com automutilação e idealização do suicídio integra a população LGBT e jovem.
"De acordo com levantamento do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), a população trans enfrenta uma série de vulnerabilidades sociais que vão da rejeição familiar até a privação de emprego e educação digna e de qualidade. Queremos chegar a esses jovens e dizer que não estão sozinhos, e que nesse governo eles não serão deixados para trás", completou a secretária.
Nesse mesmo sentido, a diretora de promoção dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais da SNPG, Marina Reidel, destacou a importância do trabalho conjunto. "Nossa missão é fazer este diálogo de maneira transversal, à luz dos direitos LGBT, nas diversas secretarias e ministérios que compõem a esfera federal. Queremos oportunizar construções conjuntas na saúde, educação, segurança pública e assistência social", finalizou.
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