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Live sobre saúde mental de jovens e população LGBT apresenta serviços e políticas públicas disponíveis
Focado na população jovem e LGBT, o debate sobre saúde mental, transmitido nas redes sociais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em parceria com o Ministério da Saúde (MS), nesta terça-feira (29), abordou os principais serviços e políticas disponíveis, além das ações de prevenção ao suicídio, com foco na juventude brasileira.
A live contou com a participação da diretora do Departamento de Promoção dos Direitos de LGBT, da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG). Na oportunidade, Marina Reidel lembrou que o período marcado pelas ações do Setembro Amarelo está acabando, mas os problemas de saúde mental e suicídio não.
“É muito importante pensarmos a saúde mental como um direito humano para todos. A população LGBT não quer privilégios, quer viver uma vida com dignidade e respeito, como todos os cidadãos brasileiros", ressaltou.
Também presente no debate a secretária nacional da juventude (SNJ), Emilly Coelho, apresentou dados importantes. "De acordo com o relatório "Suicide in the world" (Suicídio no mundo), emitido no ano passado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens meninas na faixa de 15 a 29 anos e a terceira entre meninos na mesma faixa etária", alertou.
Com base nos dados estatísticos, a coordenadora de saúde mental do MS, Maria Dilma Teodoro, defendeu a necessidade da identificação da inclinação ao suicídio. "Se considerarmos que um número importante de casos de suicídio está relacionado à doença mental, essa doença precisa ser identificada e tratada", disse. "O isolamento social que estamos vivendo também trouxe muitos sintomas depressivos e de ansiedade. Com isso, nos preocupamos que no momento de pós-pandemia tenhamos um aumento no índice de tentativas de suicídio", completou.
Maria Dilma também chamou a atenção para os dados relacionados ao público LGBT. Segundo ela, houve quase 12 mil casos de suicídio notificados entre 2015 e 2018. "Às vezes, devido ao preconceito, essas pessoas não buscam ajuda", explicou.
"Por isso, se você percebe uma pessoa demonstrando dificuldades, isolamento, conversas falando de tristeza, de desesperança, procure um local adequado e converse com essa pessoa. Escute, principalmente, sem preconceito e sem julgamentos. Acompanhe essa pessoa e sugira que ela busque ajuda profissional, que é muito importante", finalizou a coordenadora de saúde mental.
Canais de atendimento
Para quem apresenta sintomas de depressão e precisa de ajuda, existem serviços de saúde especializados que podem dar um suporte, como as Unidades de Saúde da Família, Postos, Centros de Saúde e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Nos casos de emergência, é possível pedir socorro pelo telefone do SAMU 192, em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), Pronto-Socorro e Hospitais. O Centro de Valorização da Vida (CVV) também presta apoio emocional pelo número 188 (ligação gratuita) ou pelo site www.cvv.org.br.
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