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Webinário celebra oito anos da Patrulha Maria da Penha no RS
Foto: Divulgação SNPM/MMFDH
Um webinário comemorou os oito anos de atuação da Patrulha Maria da Penha no Rio Grande do Sul (RS). O evento online realizado na terça-feira (20) contou com a presença da secretária nacional de políticas para mulheres, Cristiane Britto.
A secretária destacou a importância das Patrulhas Maria da Penha e do fortalecimento da rede de apoio à mulher em situação de violência. “Eu tenho muita admiração pelo trabalho das Patrulhas Maria da Penha, que são como anjos que salvam as mulheres do feminicídio. Acredito que o fortalecimento da rede pode ser um passo muito importante para mudar essa realidade de violência”, disse.
Com o tema “8 anos das Patrulhas Maria da Penha no RS: práticas e reflexões no enfrentamento da violência contra as mulheres”, o objetivo do webinário foi compartilhar informações para aprimorar a atuação das Patrulhas Maria da Penha. Além disso, a iniciativa promoveu a reflexão sobre as práticas adotadas no enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher.
Durante o evento, a diretora do Departamento de Políticas para as Mulheres do Estado do Rio Grande do Sul, Bianca Feijó, falou sobre as políticas estaduais para o enfrentamento à violência doméstica, entre elas a de conscientização do agressor.
“Temos feito um trabalho de recuperação dos agressores e vimos que a maioria dos homens que passaram pelo processo não voltou a cometer atos de violência doméstica. Isso mostra a necessidade de investir mais na recuperação do agressor”, disse Feijó.
Ao todo, mais de 1,2 mil pessoas, entre policiais militares integrantes das Patrulhas Maria da Penha da Brigada Militar do Rio Grande do Sul e outros interessados no tema, tiveram acesso ao debate.
Mais Mulheres na Política
Na oportunidade, a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) também apresentou o projeto Mais Mulheres na Política, uma estratégia do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) para a conscientização sobre a participação política das mulheres em cargos eletivos, de poder e de decisão, para o pleno exercício da democracia representativa e participativa.
Ela ressaltou que o tema “violência política”, um dos fatores de sub-representação das mulheres nos cargos eletivos, impacta nas formulações de políticas públicas voltadas à mulher. A secretária também adiantou que, em novembro, será lançado o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio, que conta com ações para fortalecer a rede de enfrentamento à violência.
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