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Vagas abertas em comunidades terapêuticas para população de rua com dependência química
Foto: Willian Meira/MMFDH
As comunidades terapêuticas contarão com mais de 1,4 mil vagas específicas para acolhimento da população em situação de rua com dependência química. O anúncio ocorreu durante uma cerimônia com a presença da titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), ministra Damares Alves, e de autoridades do Ministério da Cidadania nessa quinta-feira (1º). Ao todo, serão destinados R$ 10,2 mi para 287 entidades de municípios das cinco regiões do país.
A ação faz parte do projeto de acolhimento em comunidades terapêuticas de dependentes químicos que se encontram em situação de rua. A titular do MMFDH afirmou que o foco é no morador de rua e na comunidade terapêutica.
“Mais uma vez estamos trazendo para a pauta e dando visibilidade às comunidades terapêuticas. Isso é um sonho. A maior obra do governo Bolsonaro é essa: investir em vidas e pessoas. Vamos mudar desse jeito, juntos, pois a gente acredita na comunidade terapêutica no Brasil”, disse a ministra.
O projeto tem o objetivo de prestar proteção social adequada a essa população considerada altamente vulnerável à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Além da criação das vagas, as ações do projeto envolvem o desenvolvimento pelas comunidades terapêuticas de um trabalho articulado com o Sistema Único de Saúde (SUS) e com o Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
“Unimos os corações dos nossos ministérios por algo inovador, dando às comunidades terapêuticas o reconhecimento que elas merecem. Comunidade terapêutica não é só saúde, é educação, assistência social e questões familiares. A comunidade terapêutica é uma fábrica de novas vidas, novos começos e ressignificações”, afirmou na cerimônia o secretário especial do desenvolvimento social, Sérgio Queiroz.
Ao falar sobre o esforço intersetorial voltado à população em situação de rua, com problemas do uso, abuso ou dependência de álcool e outras drogas, a secretária nacional de assistência social da Cidadania, Mariana Neris, também destacou o trabalho inovador com foco na população em situação de rua. “Nós estamos para inovar nos modelos de gestão, pensando nas pessoas e não nas estruturas que já eram existentes”, ressaltou.
Já o secretário nacional de cuidados e prevenção às drogas, Quirino Cordeiro, reforçou que o governo também vem trabalhando para a capacitação do atendimento realizado por essas instituições. “Damos mais um passo para fortalecermos as comunidades terapêuticas, o cuidado efetivo com as pessoas com dependência química no Brasil e a proteção dos mais vulneráveis, em situação da rua”, enfatizou.
Estiveram presentes no evento o conselheiro fiscal da Confederação Nacional das Comunidades Terapêuticas (Confenact) e o presidente da Cruz Azul no Brasil, Rolf Hartmam, que parabenizou a iniciativa pioneira do Governo Federal de trabalhar o tema de forma conjunta por meio da união entre os ministérios.
“As vagas são mais do que números. Nós estamos proporcionando 1.456 oportunidades de mudança de vida. Vidas que as comunidades têm a missão de acolher. Esse é o primeiro fundamento dessas instituições: dar dignidade. As pessoas têm valor e merecem cuidado e esperança no futuro”, afirmou o presidente da Cruz Azul.
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