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Policiais vitimados são homenageados no Rio de Janeiro
Policiais vitimados em operações policiais foram homenageados no último sábado (17) no Rio de Janeiro (RJ). Representantes da Secretaria Nacional de Proteção Global, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNPG/MMFDH), acompanharam o evento organizado pela Associação Beneficente Heróis do Rio de Janeiro (ABHRJ).
A homenagem teve o objetivo de honrar a memória de agentes públicos que morreram ou ficaram feridos no exercício de sua função. “Não podemos deixar de registrar e destacar que policiais são sujeitos de direitos humanos! São pessoas humanas que desempenham funções públicas de grande relevância e que se submetem a situações de risco e perigo que lhes geram estresse, adoecimento mental, sequelas e até a morte”, disse o diretor de proteção e defesa dos direitos humanos da SNPG, Herbert Barros, ao reforçar a importância do resgate do valor da vida humana como um direito fundamental.
Ele destacou ainda iniciativas do Governo Federal como o Programa Nacional de Qualidade de Vida para Profissionais de Segurança Pública (Pró-Vida), implementado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), e o Pra Viver, projeto-piloto em construção no âmbito do projeto estratégico “Direitos Humanos e os sistemas de segurança pública, penitenciário e socioeducativo”, da SNPG.
Na ocasião, o coronel da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), Cajueiro, que também é presidente da ABHRJ, falou sobre a gravidade da situação de vitimização policial no estado. “Em 26 anos, de 1994 a 2019, a PMERJ teve 3.588 mortes, 16.633 feridos por causas não naturais, totalizando 20.221 baixas, considerando 11.2000 que serviram na PM nesse período”, contou o militar.
Direitos humanos e segurança pública
A SNPG está implementando o projeto estratégico Direitos Humanos e os Sistemas de Segurança Pública, Penitenciário e Socioeducativo, com o propósito de estruturar debates sobre o tema, conhecer boas práticas em curso no país, propiciar o aperfeiçoamento do Estado em relação aos direitos humanos dos profissionais desses sistemas e da atuação desses profissionais como promotores, garantidores e protetores dos direitos humanos.
Para isso, a secretaria tem realizado diálogos virtuais, visitas técnicas, estudos e pesquisas sobre boas práticas implementadas por instituições desses sistemas em todo o Brasil.
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