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Live do projeto Igualdade Étnico-Racial em Foco aborda direitos dos povos ciganos
A quarta live da série Igualdade Étnico-Racial em Foco discutiu os direitos dos povos ciganos. O bate-papo, realizado nesta sexta-feira (13), pelas redes sociais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), teve a participação do professor e pesquisador dos estudos ciganos, Igor Shimura.
Durante a transmissão, o acadêmico afirmou que a estimativa é de que existam cerca de um milhão de ciganos no Brasil, já que ainda não há um número oficial. Ele citou, também, a origem, desafios e os preconceitos vividos pelo grupo que teve origem na Índia. "É uma fusão de povos que se misturaram, criando uma comunidade. Há aproximadamente mil anos, houve uma expulsão desse grupo, que se dispersou, chegando na Europa 400 anos depois", contou.
"Como estratégia de sobrevivência, eles falaram que estavam vindo do Egito, e não da Índia. De fato, aquele grupo que falou isso estava vindo da Grécia, de um lugar chamado Pequeno Egito. Os locais então chamaram aquele povo diferente de 'egipcianos'. Essa palavra foi se transformando", acrescentou ao destacar a origem da palavra ciganos.
Defensor dos direitos humanos, Shimura, que é também presidente da Associação Drom Lachom - especializada em atendimento a comunidades ciganas itinerantes -, já foi ex-diretor do Departamento de Igualdade Racial e Étnica na Secretaria Nacional de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (SNPIR/MMFDH). Atualmente, ele é membro do Conselho Nacional de Promoção de Igualdade Racial (CNPIR), onde coordena o GT-Cigano, com foco na criação de propostas para políticas públicas.
SNPIR
A atividade também teve a participação do secretário nacional substituto da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (SNPIR/MMFDH), Esequiel Roque. Durante as discussões, ele enfatizou a finalidade do órgão. "Criada em 2003, a nossa secretaria tem como objetivo formular, coordenar, planejar, articular, acompanhar e dar políticas públicas voltadas à promoção da igualdade étnico-racial", completou.
O projeto
O projeto Igualdade Étnico-Racial em Foco busca dar visibilidade aos segmentos de povos e comunidades tradicionais. Além de estimular o debate e a reflexão, a programação tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o racismo e as etnias brasileiras.
Cada edição de lives conta com a presença de uma personalidade para falar sobre saúde, educação, cultura, empreendedorismo. Diretores e coordenadores-gerais da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) fazem a mediação do bate-papo.
A quarta edição foi mediada pela representante da SNPIR, Mariléia de Paula.
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