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Organizações da Sociedade Civil vão implantar projeto de fortalecimento de vínculos familiares em MG, SP e RJ
Nessa quarta-feira (18), três Organizações da Sociedade Civil (OSCs) assinaram termo de colaboração para a implantação do projeto-piloto Famílias Fortes nas regiões onde atuam. A parceria firmada com a Secretaria Nacional da Família, do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (SNF/MMFDH), prevê a transferência de recursos para a execução das ações em Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro.
O trabalho será realizado pelo Conselho Central de Nanuque (MG), o Serviço Social Nova Jerusalém de Campinas (SP) e a Obra Social da Paróquia de Santa Cruz de Copacabana do Rio de Janeiro (RJ). Cada uma das OSCs contará com R$ 100 mil para a realização de ciclos do projeto.
A iniciativa deve alcançar cerca de 100 famílias em cada região. “O Famílias Fortes está sendo muito bem aceito. Outros países têm nos pedido o programa porque depois da Covid-19 ficou ainda mais presente a necessidade de fortalecer os vínculos familiares e essa é a meta maior da Secretaria da Família”, explicou a titular da SNF, Angela Gandra.
Na oportunidade, o diretor do Departamento de Formação, Desenvolvimento e Fortalecimento da Família, da SNF, Marcelo Couto Dias apresentou o projeto aos representantes das OCSs.
“Estamos firmando, hoje, aqui esses termos de colaboração com essas três organizações de três cidades diferentes e de três estados diferentes como um primeiro movimento que a gente espera que possa se expandir para outras entidades e organizações”, pontuou Dias.
Os recursos para a implantação do projeto foram garantidos por emendas parlamentares dos deputados federais Eros Biondini, Chris Tonietto e Paulo Freire Costa.
O projeto
O Projeto-Piloto Famílias Fortes consiste em uma metodologia de oito encontros semanais voltados para famílias com filhos entre 10 e 14 anos. Seu objetivo é promover o bem-estar dos integrantes da família com o fortalecimento dos processos de proteção e construção de resiliência familiar e a redução dos riscos relacionados a comportamentos problemáticos.
As atividades ocorrem em dois momentos. No primeiro deles, os pais e responsáveis se reúnem em uma sala e os filhos de 10 a 14 anos em outra. Os adultos são ensinados a esclarecer as expectativas com base nas normas de desenvolvimento de crianças e adolescentes, a usar práticas disciplinares apropriadas, a gerenciar emoções fortes em relação aos filhos e a se comunicar de maneira eficaz. Já os filhos aprendem habilidades para a interação pessoal e social, como ter metas que deem sentido à vida, seguir regras, reconhecer as dificuldades e qualidades dos pais, lidar com a pressão dos amigos, saber identificar modelos positivos e ajudar os outros.
Já na segunda parte do encontro, pais e filhos se reúnem numa mesma sala onde praticam as habilidades que aprenderam. Eles trabalham na resolução e comunicação de conflitos e se envolvem em atividades para aumentar a coesão familiar e o envolvimento positivo dos filhos na família.
Para a condução dos encontros, os facilitadores dispõem de um manual com detalhes de todas as atividades e de vídeos que abordam os temas a serem trabalhados com as famílias.
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