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Diretor de musical destaca importância de manifestações artísticas para políticas públicas
Intitulado um "grande musical gospel Broadway produzido no Brasil", o espetáculo “Rua Azusa" aborda o combate à segregação racial no começo do século 20, nos Estados Unidos (EUA). O diretor da peça, Caíque Oliveira, destacou a importância de manifestações artísticas como instrumento para o fortalecimento de políticas públicas ao participar da live "Igualdade Étnico-Racial em Foco" desta sexta-feira (27).
"A arte realmente é uma ferramenta muito importante para que as pessoas possam entender a mensagem que a gente quer passar", disse.
Assista a live completa do projeto no Youtube:
Ganhador do Prêmio Bibi Ferreira como revelação de 2019, o musical alcançou um público de mais de 136.932 espectadores, além de possuir um elenco de 80 pessoas e 40 atores em cena, 40 produtores e 250 figurinos.
"A Rua Azusa é um presente de Deus para nós, é algo muito especial, porque nasceu em um momento no qual o Brasil despertou para esse momento de uma forma muito forte. Nós percebemos que fazer Rua Azusa era um grito da nossa alma, da nossa verdade", completou.
Oliveira foi o convidado desta semana do projeto promovido pela Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR). O evento virtual também teve a participação dos cantores Benner Jacks, uma mulher negra que atua no musical, e Kaiky Mello, um adolescente de 14 anos que integra o espetáculo.
Currículo
Caíque é ator, diretor, produtor cultural e fundador da Cia de Artes Nissi. Com 20 anos de carreira, ele já participou de mais de 40 espetáculos, com apresentações em 23 países. Ao todo, suas 50 mil apresentações foram conferidas por cerca de 25 milhões de espectadores.
Secretaria
Mediadora do evento e integrante da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), Mariléia de Paula também deixou sua mensagem.
"Discriminação é falta de informação. A população negra não é descendente de escravos, mas sim de reis e rainhas da África. A população negra trouxe conhecimento em várias áreas de construção da sociedade", lembrou.
Luciana Gonçalves, da SNPIR, também conduziu o bate-papo.
O projeto
O projeto Igualdade Étnico-Racial em Foco busca dar visibilidade aos segmentos de povos e comunidades tradicionais. Além de estimular o debate e a reflexão, a programação tem o objetivo de esclarecer dúvidas sobre o preconceito e as etnias brasileiras.
Cada edição de lives conta com a presença de uma personalidade para falar sobre saúde, educação, cultura, empreendedorismo. Diretores e coordenadores-gerais da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) fazem a mediação do bate-papo.
Para dúvidas e mais informações:
gab.snpir@mdh.gov.br
Atendimento exclusivo à imprensa:
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