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Ministério vai a Roraima para conhecer as necessidades de imigrantes venezuelanos
O titular da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG), Alexandre Magno, e o secretário adjunto de políticas de promoção da igualdade racial, Esequiel Roque, estarão em Roraima para agenda oficial entre os dias 27 e 29 de maio.
O objetivo da visita é conhecer a situação da população do estado, com foco nos imigrantes indígenas venezuelanos, e realizar a entrega de 10 mil máscaras de proteção individual em parceria com a Embaixada venezuelana, além de distribuir material informativo sobre o novo coronavírus (Covid-19) em espanhol e em línguas indígenas.
Na programação, constam, ainda, encontros com autoridades locais para apresentar ações e discutir iniciativas que promovam o bem estar e a proteção de direitos humanos de roraimenses e imigrantes.
A comitiva participa de reuniões com representantes da Embaixada da Venezuela em Boa Vista, da Secretaria de Estado do Trabalho e Bem Estar Social, da Secretaria de Justiça e Cidadania e do Ministério Público.
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A viagem é parte da estratégia da SNPG de aproximação entre o Governo Federal e os governos estaduais, como forma de reconhecer necessidades e prestar assistência direta aos outros entes da Federação.
"Roraima é um importante e estratégico estado para a nação brasileira. Por muito tempo relegada, agora é o centro das atenções do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Estaremos lá em mais uma ação de prevenção à Covid, para acompanhar a Operação Acolhida e para firmar parcerias com o Poder Público com o objetivo de promover os direitos humanos para todos no estado", afirma Alexandre Magno.
Na agenda, a Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) cumpre o papel de combater discriminações contra os povos indígenas, que compõem grande parte do grupo de imigrantes em Roraima, além de levantar as principais demandas para pautar ações da pasta.
"Do ponto de vista da igualdade racial, é de suma importância vermos de perto a realidade desses imigrantes, principalmente dos indígenas, que apresentam diversas peculiaridades que devem ser consideradas quando colocamos em prática políticas públicas. O diálogo e a boa relação com o governo local é fundamental nesse processo", comenta Esequiel Roque.