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Ministério entrega máscaras a imigrantes venezuelanos em Roraima
Em parceria com a Embaixada da Venezuela, representantes do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) entregaram, nesta quinta-feira (28), máscaras de proteção aos imigrantes venezuelanos acolhidos pela Operação Acolhida, em Roraima.
As 10 mil máscaras distribuídas foram confeccionadas por costureiras venezuelanas. O material tem as bandeiras dos dois países, além das abreviaturas “TMJ”, de “Estamos juntos”. O evento ocorreu na 1ª Brigada de Infantaria de Selva, base da Operação Acolhida, em Boa Vista (RR).
Visita
Além da distribuição dos equipamentos de proteção individual e materiais informativos sobre o novo coronavírus (Covid-19) em espanhol e em línguas indígenas, a comitiva da Secretaria Nacional de Proteção Global (SNPG) e da Secretaria Nacional de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) foram a Roraima para conhecer a situação da população do estado, com foco nos imigrantes indígenas venezuelanos.
A comitiva participou de reuniões com representantes da Embaixada da Venezuela, da Secretaria de Estado do Trabalho e Bem-Estar Social, da Secretaria de Justiça e Cidadania e do Ministério Público.
"Aprofundamos o compromisso do governo federal com Roraima, um estado estratégico e de grande importância para o País. Conhecemos as novas iniciativas e necessidades da Operação Acolhida, uma experiência de sucesso reconhecida internacionalmente. Além disso, nos encontramos com as equipes das secretarias das áreas de direitos humanos, onde recebemos diversas demandas e planejamos parcerias em diversas áreas”, detalhou o titular da SNPG, Alexandre Magno.
A viagem é parte da estratégia da SNPG de aproximação entre o Governo Federal e os governos estaduais, como forma de reconhecer necessidades e prestar assistência direta aos outros entes da Federação.
Na agenda, a SNPIR cumpre o papel de combater discriminações contra os povos indígenas, que compõem grande parte do grupo de imigrantes em Roraima, além de levantar as principais demandas para pautar ações da pasta.
"Nosso Ministério tem um papel muito importante na defesa dos direitos humanos dos migrantes venezuelanos, especialmente dos indígenas que hoje se encontram no Brasil. Em média, são quatro mil índios de diversas etnias. Essa é uma população que tem maior vulnerabilidade, pois não tem recursos nem documentação", comentou o secretário-adjunto da SNPIR, Esequiel Roque.