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Ministério discute políticas públicas para mulheres de comunidades tradicionais
Foto: Divulgação/SNPIR
Na última quarta-feira, a Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) e a Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) se reuniram para tratar de políticas públicas voltadas a mulheres pertencentes a povos e comunidades tradicionais.
O foco da reunião entre as secretarias do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) foi o período da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), mas também constou na pauta o planejamento de outras iniciativas para beneficiar essa parte da população, a serem realizadas a curto e médio prazo.
As ações propostas pela SNPM abordam temas como capacitação profissional, saúde, prevenção e combate à violência. Para que as informações cheguem até as mulheres de povos e comunidades tradicionais, estão previstos o mapeamento completo e a elaboração de diretrizes e materiais de comunicação.
“Estamos aqui para garantir a proteção das mulheres invisibilizadas. Para avançar, é preciso conhecer a realidade e as necessidades. Acreditamos que isso só é possível por meio de diálogos, como os que estamos realizando nesse momento com a SNPIR”, afirmou a secretária nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto.
Durante o encontro, a SNPIR destacou a importância de se elaborar materiais traduzidos em línguas próprias de povos indígenas, para que as informações que tratam da proteção da mulher, por exemplo, sejam acessíveis a todas as comunidades.
O mapeamento das mulheres que têm direito ao auxílio emergencial e vivem nas comunidades mais afastadas também foi ponto de atenção. As equipes finalizaram a reunião com encaminhamentos que incluem pesquisas sobre os públicos-alvo e produção de nota técnica.
"A SNPIR já está atuando com o recorte étnico-racial no que diz respeito à pandemia nos povos e comunidades tradicionais, com o propósito de articular a segurança alimentar, a proteção social e a segurança econômica. Essa soma de esforços com a SNPM vai nos possibilitar trabalhar em consonância para a manutenção dos direitos das mulheres que pertencem a esses segmentos”, concluiu a secretaria nacional da promoção da igualdade racial, Sandra Terena.