A importância de se achar o propósito de vida é discutida em live da SNJ

Em live, o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) debateu, na última sexta-feira (22), a importância de se ter um propósito de vida em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

A conversa deu continuidade ao projeto Sacada Virtual, iniciativa da Secretaria Nacional da Juventude (SNJ) que discute temas de interesse dessa população.

Para discutir a questão, o cantor e compositor Ítalo Poeta compartilhou sua trajetória no cenário musical e como encontrou seu propósito. “Mesmo após obter sucesso no meio, fazer shows no Brasil inteiro, percebi que estava faltando algo na minha vida. Eu não estava plenamente feliz e satisfeito. Foi buscando essa satisfação que descobri que meu propósito era encantar e transformar vidas através da música”, contou.

Após a descoberta, Ítalo criou o Projeto Trilhas da Vida, um curso cujo objetivo é ajudar pessoas a encontrarem seu propósito de vida e planejarem seu futuro. “Queremos contribuir com uma experiência transformadora, unindo conhecimento e arte, de modo que jovens e adultos consigam se tornar protagonistas de suas vidas”, explicou.

O projeto conta com a participação do mentor e educador, Marcos Carvalho, que entrou na live para falar sobre as dificuldades encontradas na busca pela felicidade. “Um dos maiores problemas é lidar com a ansiedade, que é o excesso de futuro atrapalhando o presente. Por isso, para deixar o processo mais leve, utilizamos a música como ferramenta de apoio”, afirmou.

Outro ponto ressaltado no bate-papo, foi sobre a importância de se ajudar o próximo, de fazer a diferença na trajetória de outra pessoa. “Servir alguém dá sentido à vida, não afeta somente quem ajudamos, mas a nós também”, destacou Ítalo.

A titular da SNJ, Jayana Nicaretta, concordou e falou sobre a relevância do voluntariado no processo de descoberta do propósito de vida. "Quando percebemos nosso papel no mundo, como nossas ações impactam outras vidas, entendemos melhor o que devemos fazer e como. Não tem ninguém que não tenha o suficiente para doar para o outro”, finalizou.