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Ministra participa da 34ª reunião do Conselho de Governo
Foto: Marcos Corrêa/PR.
A titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), ministra Damares Alves, participou, na manhã desta terça-feira (9), da 34ª reunião do Conselho de Governo, coordenada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
O encontro, que contou com a presença de todos os ministros de Estado, além do vice-presidente, Hamilton Mourão, teve o objetivo de elucidar as ações tomadas por cada uma das pastas para o combate ao novo coronavírus (Covid-19).
Em sua fala, a ministra Damares Alves detalhou a coordenação que o MMFDH tem feito em relação à população mais vulnerável, às comunidades tradicionais, aos idosos e à população de rua.
"Fizemos a capacitação de mais de 350 mil profissionais no Brasil na orientação e cuidado com os povos indígenas e tradicionais. Mais de 520 mil cestas básicas estão sedo distribuídas, mais de 34 equipes de profissionais de saúde estão sendo contratadas para atendimento in loco", reforçou.
Damares também falou da preocupação com os idosos e apontou que o Brasil saiu na frente do continente no cuidado com essa parcela da população.
"O Brasil, no continente, é o único que teve preocupação com as Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs). Nenhuma ficou para trás. Todas receberam aporte financeiro, além da visita e do cuidado das equipes de saúde da família. Não há notícias de idosos morrendo abandonados no país", disse a ministra.
Ao final de sua fala, Damares relatou exemplos de problemas ocasionados pelo isolamento social que aproxima a vítima do seu agressor. A ministra expressou preocupação com a violência contra a mulher e as crianças em um cenário pós-pandemia.
"Temos um grande problema, que é a violência doméstica. Temos números, por exemplo, do Acre, que teve 600% de aumento da violência contra a mulher. O Brasil foi o único país que durante a pandemia entregou um aplicativo para que a mulher possa denunciar de forma silenciosa. Nossa preocupação é quando as portas se abrirem para as crianças voltarem para a rua, pois, neste momento, elas estão trancadas em casa com o agressor", finalizou.