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Ministério participa de debate sobre enfrentamento à violência contra a mulher em tempos de pandemia
Foto: Divulgação
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) marcou presença, nesta segunda-feira (8), em uma live que discutiu o enfrentamento à violência contra a mulher em tempos de pandemia. Assista ao vídeo na íntegra.
Organizado pelo o presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, senador Paulo Paim, o encontrou abordou ações que estão sendo tomadas e as que ainda podem ser implementadas sobre o tema em diversas frentes de atuação.
A ministra Damares Alves expressou a preocupação do Ministério com o aumento da violência durante o isolamento social e ressaltou o espírito de união para combater os efeitos da pandemia.
"Essa pandemia veio revelar o que há de mais cruel no ser humano. Nós, pós-pandemia, teremos que usar o termo reconstrução. No quesito violência contra a mulher, a gente vai ter que esquecer as nossas diferenças, as nossas ideologias e as nossas brigas para enfrentar esse tema", enfatizou a ministra.
Enfrentamento à violência
Além da ministra Damares Alves, a titular da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM), Cristiane Britto, e o ouvidor nacional de direitos humanos, Fernando César Ferreira, também representaram o MMFDH na reunião.
A secretária destacou o fortalecimento e a união de diversas instituições no combate a violência contra a mulher. Além disso, citou a reestruturação da Casa da Mulher Brasileira e ainda anunciou o lançamento, nos próximos meses, de um projeto para enfrentar o feminicídio.
"Formamos um grupo de trabalho com muitos atores e, na pandemia, fortalecemos o diálogo para lançar, de maneira estruturada, o projeto de combate ao feminicídio. Reformulamos a Casa da Mulher Brasileira (CMB) para que o projeto possa alcançar mais cidades. Vamos investir nas CMBs, que fortalecem a rede de atendimento a mulher", ressaltou Cristiane.
Em sua fala, Ferreira detalhou as medidas tomadas pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) para minimizar a violência não apenas contra a mulher, mas também a que atinge crianças, adolescentes, idosos e pessoas com deficiência.
"No primeiro passo, unificamos nossas centrais. Hoje, mais de 96% das ligações são tendidas em menos de 20 segundos. O segundo passo, tendo em vista que o agressor e a vitima, durante a pandemia, encontram-se no mesmo ambiente, foi correr para entregar o site e o app Direitos Humanos Brasil", disse o ouvidor.
Também estiveram no bate-papo a delegada Sandra Melo, chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher da Polícia Civil do Distrito Federal, e Soraia Mendes, advogada especialista em direitos humanos.