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Instituições de longa permanência vão receber recursos de Fundo Nacional do Idoso
Recursos do Fundo Nacional do Idoso serão liberados para as instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). O anúncio foi feito sábado (27) pela titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), ministra Damares Alves, num encontro com representantes do Asilo São Vicente de Paulo, em Criciúma (SC). Parlamentares e políticos da região também estiveram presentes.
Além da liberação do fundo, segundo a ministra, haverá ainda o repasse de cerca de R$160 milhões às instituições. Há expectativa de que o projeto que autoriza a transferência de recursos seja sancionado em breve.
A previsão é que o dinheiro seja compartilhado entre as 2,6 mil ILPI's, que abrigam, atualmente, mais de 88 mil idosos em todo o Brasil. Apesar disso, ainda não foi definido como ocorrerá a divisão do recurso.
"O critério será estabelecido por um regimento. Pode ser por número de idosos ou por necessidade. A regulamentação da lei é que irá estabelecer", explicou a ministra.
Até lá, 500 ILPIs vão receber doações de cestas de alimentos e produtos de limpeza. Os kits foram garantidos com recursos do próprio ministério. A licitação custou R$5 milhões.
Outras doações serão realizadas até dezembro para manter as demais instituições. A ação será tocada pela igreja Assembleia de Deus numa parceria com o Pátria Voluntária.
Ação Social
No compromisso de sábado, a ministra aproveitou a oportunidade ainda para fazer a doação de máscaras de proteção para o asilo do município catarinense - considerado referência em atendimento no país.
Mais de 1,7 mil unidades foram entregues para serem distribuídas na unidade, que oferece serviço social, atendimento psicológico, atividades de música, nutricionista e oficinas de arte.
"O idoso que recebemos lá tem um ambiente muito melhor do que o lugar de onde ele veio. Fazemos o máximo para propiciar a qualidade de vida. E temos que continuar assim. Dentro de 30 anos, a previsão é que o número de idosos dobre em Criciúma", concluiu José de Luca, presidente do Asilo São Vicente de Paulo.
Em meio à pandemia, a instituição tem se mantido com a ajuda de doações, uma vez que 40% das despesas são pagas com contribuições dos próprios idosos. Outros 12% são arcados pelo município e pelo Governo Federal.