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Covid-19: Distribuição de cestas de alimentos contempla mais de 2 mil famílias em comunidades indígenas e quilombolas no Piauí
Foto: Willian Meira/Arquivo MMFDH
Com a proposta de garantir a alimentação das comunidades tradicionais durante a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), o Governo Federal realizou a distribuição de 2.276 cestas de alimentos no Piauí (PI). A entrega dos itens para quilombolas e indígenas da região integra a iniciativa o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Fundação Cultural Palmares.
Na manhã dessa segunda-feira (15), a ação ocorreu na comunidade quilombola Sítio Velho, localizada em Assunção do Piauí, onde foram distribuídas 214 cestas. Nesta terça (16), foi a vez das aldeias indígenas de Piripiri. Ao todo, elas receberam 500 unidades.
O cronograma de entregas seguirá durante toda a semana. Na quarta-feira (17), serão contempladas comunidades do município de Isaías Coelho. Oitocentas e duas cestas serão entregues em Sabonete, Morrinhos, Queimada Grande, Fazenda Nova, Caraíbas e Riacho Fundo. No sábado (20), as comunidades quilombolas Salinas e Volta, em Campinas do Piauí, receberão 528 cestas. Três dias depois, a ação será realizada em Brejão do Aipins, em Redenção do Gurgéia, onde haverá a entrega de 232 unidades.
Outras 472 cestas, com 9.912 quilos de alimentos, serão distribuídas pela Funai na Unidade Armazenadora (UA) de Teresina.
Balanço do Plano de Contingência
As entregas fazem parte do Plano de Contingência para Populações Vulneráveis - anunciado pelo Governo Federal e coordenado pelo MMFDH - que prevê o investimento de R$ 4,7 bilhões em políticas para minimizar os efeitos provocados pela Covid-19.
Até o momento, foram entregues 6 mil cestas em Alagoas; 2,5 mil no Amazonas; 16,3 mil na Bahia; 588 no Ceará; 3,8 mil no Maranhão; 14,5 mil em Minas Gerais; 13,7 mil no Mato Grosso; 6,3 mil na Paraíba; 19 mil em Pernambuco; 1,3 mil no Rio Grande do Norte; 14,4 mil no Rio Grande do Sul; 2,6 mil em Santa Catarina e 1,7 mil em São Paulo.
A medida de caráter emergencial, que visa mitigar os efeitos da pandemia em populações em situação de vulnerabilidade social, evita que famílias saiam de casa para buscar alimentos em outros locais. A ação beneficiará cerca de 160,6 mil famílias indígenas e quilombolas em todo o país.
"Esse trabalho conjunto é fundamental para que a gente atenda da melhor forma possível as nossas comunidades indígenas e povos tradicionais. Unidos, não vamos deixar ninguém para trás", reforça a ministra Damares Alves ao ressaltar a importância do trabalho desenvolvido no combate aos efeitos da pandemia.