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Com Funai, Ministério entrega cestas de alimentos a indígenas do Distrito Federal
O presidente da Funai, Marcelo Xavier [ao centro], e à direita dele, a secretária nacional do MMFDH Sandra Terena. (Foto: Mário Vilela/Funai)
Em parceria com a Fundação Nacional do Índio (Funai), o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) entregou 514 cestas de alimentos a comunidades indígenas do Distrito Federal na última sexta-feira (5). A distribuição ocorreu no Santuário dos Pajés, no Setor Noroeste.
A titular da Secretária de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (SNPIR), Sandra Terena, acompanhou a distribuição na comunidade. “Esta ação mostra a união de esforços do Ministério da Justiça e Segurança Pública e do nosso Ministério para que as comunidades indígenas estejam assistidas”, disse.
As cestas foram adquiridas pela Fundação Nacional do Índio (Funai), que já distribui cerca de 80 mil cestas em todo o Brasil.
“A entrega que realizamos em Brasília é um exemplo do que a Funai vem fazendo em todo o país. Ao garantir a segurança alimentar dos indígenas, contribuímos para que eles permaneçam nas aldeias, reduzindo as chances de contágio pelo novo coronavírus”, lembrou o presidente da Funai, Marcelo Xavier.
As etnias beneficiadas são Kariri-Xocó, Tuxá, Tukano, Fulni-ô, Xucuru, Wapichana, Pataxó, Kamayurá, Tupinambá e Xavante. Parte das cestas vão atender também estudantes indígenas da Universidade de Brasília (UnB).
Balanço
As 80 mil cestas entregues diretamente pela Funai não são as únicas que auxiliaram os indígenas em tempos de pandemia. O MMFDH também está distribuindo cestas de alimentos para povos e comunidades tradicionais por meio de parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a Fundação Cultura Palmares (FCP) e a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), além da própria Funai.
Em maio, foram entregues 43,4 mil cestas de alimentos. As unidades foram para comunidades indígenas e tradicionais localizadas nos estados de Minas Gerais (8 mil), Rio Grande do Sul (9 mil), Paraíba (4,1 mil), Pernambuco (2,8 mil), Bahia (10,5 mil), Alagoas (400), Maranhão (270), Mato Grosso (7,8 mil), Rio Grande do Norte (179), Santa Catarina (210).
No total, a medida beneficiará cerca de 154 mil famílias em mais de três mil comunidades indígenas espalhadas pelo país e tem o objetivo de assegurar que os índios não precisem sair das aldeias em busca de alimentos.