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Associação beneficente de Criciúma (SC) é referência em projeto de formação de jovens
Foto: Willian Meira/MMFDH
O projeto tocado pela Abadeus para a formação e a qualificação de mais de 4,5mil crianças, adolescentes e jovens em situação de vulnerabilidade social para o mercado de trabalho será adotado como referência para a expansão do programa Espaço 4.0. A titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), ministra Damares Alves, visitou o local, em Criciúma (SC), no último domingo (28).
A instituição abriu as portas para apresentar a iniciativa que tem ajudado milhares de meninos e meninas a se preparar para o primeiro emprego. A ministra e parlamentares que integravam a comitiva foram levados para conhecer as instalações que contam com sala de música, refeitório, área destinada à formação da primeira infância e salas de oficinas.
Novos projetos que serão implementados pela Abadeus também foram apresentados. A instituição pretende investir em cursos de inovação tecnológica como reforço nas ações de estímulo ao empreendedorismo. "Hoje, o empreendedorismo já emprega 65% dos jovens que preparamos", comemora a presidente da associação.
A expectativa é que o projeto idealizado para a conexão dos jovens às novas tecnologias garanta, além de inclusão social, o trabalho descente e crescimento econômico. "Uma instituição como essa pode ajudar a capacitar outras instituições que estão começando e fomentar esse tipo de projeto em outros municípios", disse a ministra Damares Alves.
A ministra sugeriu uma parceria para a troca de experiências e tecnologia social como alternativa à recessão que deve afetar o ingresso dos jovens no mercado de trabalho após a pandemia. “Parte dos problemas sociais, a própria sociedade pode resolver”, concluiu.
A responsável pela instituição - que existe há 60 anos - também chamou a atenção para a necessidade de um debate maior sobre a lei de aprendizagem. Para ela, mudanças são necessárias para garantir mais oportunidades aos jovens.
"Precisamos desburocratizar o acesso do jovem ao chão de fábrica. Muita coisa mudou no processo produtivo da empresa e o jovem tem que estar lá", defendeu a presidente da associação, Shirley Monteiro.
A favor da ideia, a secretária nacional da juventude, Jayana Nicaretta, também reforçou que passou da hora de apostar nisso. "A aprendizagem hoje não é tão benéfica nem para o jovem nem para a empresa. Se desburocratizar, o jovem pode, inclusive, aprender mais", concluiu.
Mais informações:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 99558-9277