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Ministra destaca ampliação de canais de atendimento do Ligue 180 em diálogo virtual
Em diálogo virtual sobre o enfrentamento da violência contra a mulher nesta quarta-feira (22), a ministra Damares Alves destacou a ampliação dos canais de denúncias do Ligue 180 durante a pandemia do novo coronavírus. Veja o vídeo na íntegra:
A titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos participou do evento “Diálogo entre os Poderes no enfrentamento à violência contra a mulher”, que também contou com a presença da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia.
De acordo com Damares, o objetivo foi garantir que as mulheres soubessem que a rede de atendimento está em pleno funcionamento nesse período. “A quarentena nos obrigou a deixar dentro de casa, o agressor e a vítima, a mulher. Com isso, nós precisávamos ampliar os canais de recebimento de denúncias do Ligue 180”, afirmou.
A ministra ressaltou que as denúncias podem ser realizadas pelo aplicativo de Direitos Humanos do Brasil e pelo site da Ouvidoria. Além disso, as mulheres podem ser atendidas pela equipe do Ligue 180 no Telegram, um serviço de mensagens instantâneas.
Além de ampliados, o serviço ganhou em inclusão. Foi disponibilizado o atendimento com chat e interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras) no aplicativo e no site. “Diante da pandemia, nós lembramos de uma mulher muito especial que muitas vezes foi deixada para trás: a mulher surda. Nós tivemos que nos aperfeiçoar e passamos a oferecer o serviço dessa forma”, afirma. Leia também: Ampliados na pandemia, canais de denúncias são reforçados com acessibilidade.
Em todas as plataformas, as denúncias do Ligue 180 são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento. A denúncia é recebida, analisada e encaminhada aos órgãos de proteção, defesa e responsabilização em direitos humanos. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia pelo serviço, que funciona diariamente, durante 24h, incluindo sábados, domingos e feriados.
O evento virtual foi promovido pelo Instituto de Estudos Jurídicos Aplicados (Ieja). “Infelizmente, chegamos em 2020 tendo que achar forças para discutir um tema que era para ter sido ultrapassado. Quando falamos de violência, estamos de falando de um sintoma ou efeito de uma doença grave: o preconceito e a discriminação de que a mulher não é um ser humano como qualquer outro”, afirmou a ministra Cármen Lúcia no evento.
Também participaram do debate virtual a presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, empresária Luiza Trajano; a presidente da Associação Nacional de Universidades Particulares (Anup), Elizabeth Guedes, e, a especialista em educação étnico-racial Adriana Vasconcelos.
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