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Mais de R$ 2,6 milhões são destinados para a formação profissional de adolescentes do Rio de Janeiro
Cursos de design gráfico e informática básica serão oferecidos para quase dois mil adolescentes de 12 a 18 anos dos municípios de Magé, São João de Meriti e Rio de Janeiro, no estado do Rio de Janeiro (RJ). O projeto, que visa à qualificação técnica e profissional, recebeu mais de R$ 2,6 milhões destinados pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH).
As atividades serão realizadas em 49 polos educacionais, com carga horária individual de aproximadamente 96 horas. Para participar, é necessária a escolaridade mínima igual ou equivalente à quinta série completa do Ensino Fundamental.
No âmbito do ministério, a Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA) ficará responsável pela iniciativa. As ações serão realizadas em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH Brasil). Os recursos são oriundos de emendas parlamentares.
"Apesar da pandemia causada pelo novo coronavírus, o MMFDH não parou de trabalhar em medidas que atenuam a situação de populações certamente afetadas, como as crianças e adolescentes em situação de atenção, por meio de trabalho colaborativo, entre o Executivo e o Legislativo, graças às emendas parlamentares aprovadas", afirma o titular da SNDCA, secretário Maurício Cunha.
Outros projetos
O secretário destaca que o Governo Federal começou a injetar o montante de quase R$ 4 milhões de reais - em transferência voluntária - em benefício de pelo menos sete organizações da sociedade civil (OSC). "Em prol da equidade, o destaque é a aprovação de projetos que comprovadamente atendam não apenas os requisitos legais, como também a viabilidade técnica, econômica e social", afirma ao contar que o investimento beneficiará todas as regiões do país.
Os sete projetos envolvem itens como a elaboração de publicação que auxilia os municípios no empreendimento de políticas públicas; a promoção da legislação em direitos da criança e do adolescente de forma lúdica e artística, sempre com a participação ativa do público-alvo; interação com equipamentos locais de atendimento ao público-alvo; e capacitação.
"As ações são representativas e podem servir, no futuro, de modelo a ser seguido por outras entidades, sendo que muitas preveem metas para um mundo pós-pandêmico. É importante ressaltar que os projetos geram emprego e renda, já que possibilitam a contratação de pessoal pelas organizações, além da aquisição de bens e serviços. Não se trata de uma mera transferência de recurso, mas é o MMFDH participando da recuperação econômica em ambiente crítico", completa o secretário.
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