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Gestoras estaduais e municipais se reúnem para articular ações da campanha Sinal Vermelho
Foto: Divulgação
Gestoras estaduais e municipais e coordenadoras de organismos de políticas para as mulheres (OPM) de todo o país se reuniram com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), nesta quarta-feira (8), para articular as ações da campanha “Sinal vermelho contra a violência doméstica”.
O encontro com representantes da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres (SNPM) foi articulado com o apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) - responsáveis pela iniciativa.
Também estiveram presentes integrantes da Patrulha Maria da Penha, de unidades especializadas em medidas protetivas em caso de violência contra a mulher, e coordenadoras das seis Casas da Mulher Brasileira (CMB) em funcionamento no país.
De acordo com a secretária nacional de políticas para as mulheres, Cristiane Britto, o diálogo entre a coordenação nacional da campanha e quem está na ponta é fundamental para que a iniciativa seja implementada e conduzida de acordo com a realidade local. “É com o apoio de quem está executando ações nos estados e municípios que vamos conseguir dar efetividade para a campanha. Nós precisamos dessa capilaridade que vocês podem proporcionar”, afirmou.
A conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Maria Cristiana Ziouva destacou que o forte da campanha é ser simples, mas efetiva. “Nós queríamos atender mulheres que ficaram presas com seus agressores em casa. Ela vai até a farmácia e mostra o X na mão. Os atendentes estão capacitados para agir e acionar a polícia militar pelo telefone 190”, disse.
Nesse mesmo sentido, a presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Renata Gil, também reforçou que a campanha, como política pública nacional, deve auxiliar o combate à violência contra a mulher. Ela ressaltou a importância do empenho de todos. “A campanha foi lançada em 10 de junho e desde então já não é uma campanha do CNJ ou da AMB. É uma campanha de todos nós. [...] O nosso pedido é que se engajem na campanha, não só com material gráfico que disponibilizamos, mas com participação das redes sociais”, pediu às gestoras das OPM’s.
Para a secretária adjunta nacional de políticas para as mulheres, Dinah Andrade, a reunião, além de integrar e garantir o engajamento das OPM’s de todo o país, contribuiu para dar mais visibilidade às ações da campanha. “A ideia é como um filho. Alguém começou a gestar e todos contribuem com o crescimento da criança. Eu digo que essa ideia foi gestada e a construção dos resultados sociais para o país está na mão de muitas pessoas, inclusive da nossa secretaria”, afirmou.
Campanha
Lançada em junho, a campanha “Sinal vermelho contra a violência doméstica”, é uma ação voltada para as redes de farmácias de todo o país. Tem como objetivo combater a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio da denúncia.
A ideia é incentivar a vítima a desenhar um “X” na mão e exibi-lo ao atendente ou farmacêutico. Assim, o balconista acionará as autoridades competentes.
As drogarias que aderirem à campanha terão acesso à cartilha e tutorial para capacitação dos funcionários, que estarão aptos para acolher a vítima e se tornar um meio para o registro da denúncia.
Cerca de 10 mil farmácias, filiadas a duas associações do setor, já fazem parte e contribuem com a iniciativa.
Mais informações:
Assessoria de Comunicação Social do MMFDH
(61) 99558-9277