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Filhos de catadores de materiais recicláveis participarão de projeto de inclusão social e reinserção familiar em SP
A vontade de aprender e de ensinar será despertada por meio da prática do jogo de xadrez e da programação de arduíno – um equipamento de informática – em crianças e adolescentes da cidade de São Paulo (SP). O projeto, que receberá R$ 150 mil do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), será desenvolvido no contraturno escolar e vai priorizar famílias de catadores de materiais recicláveis.
A proposta consiste em contribuir para o desenvolvimento cognitivo e emocional, favorecendo a ampliação do repertório pessoal e cultural dos alunos. As práticas criativas e estratégicas também vão possibilitar a inclusão social e favorecer a reinserção familiar, escolar e comunitária.
A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA/MMFDH) é a responsável pela iniciativa, em parceria com a Fundação Projeto Travessia. Os recursos, oriundos de emendas parlamentares, foram especificados no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (17).
"Apesar da pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19), o MMFDH não parou de trabalhar em medidas que atenuam a situação de populações certamente afetadas, por meio de trabalho colaborativo, entre o Executivo e o Legislativo, graças às emendas parlamentares aprovadas", explica o titular da SNDCA, secretário Maurício Cunha.
Orçamento
O secretário acrescenta que o Governo Federal começou a injetar o montante de quase R$ 4 milhões de reais - em transferência voluntária - em benefício de pelo menos sete organizações da sociedade civil (OSC). "Em prol da equidade, o destaque é a aprovação de projetos que comprovadamente atendam não apenas os requisitos legais, como também a viabilidade técnica, econômica e social", afirma Cunha ao contar que o investimento beneficiará todas as regiões do país.
Os sete projetos envolvem itens como a elaboração de publicação que auxilia os municípios no empreendimento de políticas públicas; a promoção da legislação em direitos da criança e do adolescente de forma lúdica e artística, sempre com a participação ativa do público-alvo; interação com equipamentos locais de atendimento ao público-alvo; e capacitação.
"As ações são representativas e podem servir, no futuro, de modelo a ser seguido por outras entidades, sendo que muitas preveem metas para um mundo pós-pandêmico. É importante ressaltar que os projetos geram emprego e renda, já que possibilitam a contratação de pessoal pelas organizações, além da aquisição de bens e serviços. Não se trata de uma mera transferência de recurso, mas é o MMFDH participando da recuperação econômica em ambiente crítico", completa o secretário.
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